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Nº 5710
Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA01052024

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 01/05/2024 - Matéria atualizada em 01/05/2024 às 04h00

Precarização

Na véspera do Dia do Trabalho, em cadeia nacional de rádio e TV, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse ontem que é preciso lutar contra a precarização dos empregos. Ele também disse que a Inteligência Artificial e os algoritmos não suam como o trabalhador. “Não basta aumentar a oferta de empregos. É preciso lutar contra a precarização do trabalho, no Brasil e em todas as partes do mundo”, afirmou Marinho.

Gotas de suor

“Porque não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a Inteligência Artificial. São vocês, homens e mulheres de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor. E que merecem a parte justa da riqueza que produzem”, complementou o ministro.

Conquistas

Em seu discurso de pouco menos de 5 minutos, Marinho listou o que, segundo ele, são conquistas do governo na área do trabalho. Mencionou os 2,19 milhões de empregos com carteira assinada desde 2023, primeiro ano do mandato de Lula, e também o aumento de “11% no rendimento médio dos trabalhadores e das trabalhadoras em 2023, um recorde histórico”.

Trabalhadoras

A consultoria Deloitte lançou nesta terça-feira (30) uma pesquisa global sobre as condições de trabalho para mulheres, que mostrou que 49% das mulheres brasileiras estão preocupadas com a própria segurança no trabalho, durante o trajeto ou em viagens profissionais, segundo matéria publicada ontem no portal g1.

Assédio

As preocupações incluem assédio, agressões e a perda de direitos. O dado mais significativo é que uma a cada quatro mulheres (24%) diz ter sofrido assédio durante o atendimento a clientes ou consumidores. Outras 13% relataram assédio de colegas de trabalho, e mais 13% descreveram assédios em viagens a trabalho. O assédio sexual foi relatado por 40% das brasileiras. Desse grupo, 60% afirmaram que não reportaram o ocorrido.

Microagressões

Já as microagressões — que são casos como “mansplaining” e “gaslighting” — foram relatadas por 35% das entrevistadas. E 77% delas decidiram não relatar e levar os casos à frente.

Gênero

A pesquisa da Deloitte ouviu, entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, 5 mil mulheres em 10 países, 500 delas no Brasil, para mensurar a igualdade de gênero no mundo corporativo. As entrevistadas brasileiras possuem entre 18 e 64 anos, e 43% delas não ocupam cargos gerenciais.

Prejuízos

O levantamento também mapeou aspectos que prejudicam a vida das mulheres no mercado de trabalho: estresse, dores menstruais, salários não competitivos e dupla jornada.

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