O Robozão foi lançado no ano de 2009, durante o Carnaval de Salvador, na Bahia. Desde então, ganhou destaque nacional e internacional, se tornando logo uma tendência e um sucesso por onde quer que passe. Durante o período da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, ele desembarcou no stand do Sesi/Senai instalado no bairro de Jaraguá e conquistou o público que aguardava ansiosamente para as apresentações. Devido ao grande sucesso, a Gazeta de Alagoas foi em busca da história do ‘Robozão’. A reportagem conversou com o criador do personagem, assinado pelo desenhista industrial Lei Almeida. Tal criação remonta a quando ele tinha apenas seis anos de idade e adorava séries de TV japonesas. Nessa mesma época, o então menino amava ainda desenhar robôs gigantes e tinha até o seu próprio: um amigo imaginário robô que mais tarde serviria como inspiração. Logo que saiu da faculdade de design, em Salvador, Lei partiu para trabalhar com diversas áreas de criação para jornais, agências de publicidade e também com o Carnaval (projetando abadás e trios elétricos). Foi quando percebeu a lacuna de produtos voltados para mídia e entretenimento. A partir disso, o baiano lembrou do personagem que povoava a sua infância, seu então amigo imaginário, e começou a trabalhar na construção do Robozão, em um processo árduo que durou cinco anos, nos quais ele aplicou tudo o que sabia sobre desenho industrial e engenharia. “O Robozão tem Patente Registrada no INPI [Instituto Nacional de Propriedade Industrial] desde 2008, assim como Marca Registrada e Personagem Registrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, sendo portanto protegido contra cópias não autorizadas”, disse ele, acrescentando que o “Robozão é pura mágica!”. “As composições e performances são resultado de muita tecnologia, imaginação e desejo de conexão com o público. Como a Coca-cola e a sua fórmula lendária, a empresa por trás do Robozão mantém detalhes tecnológicos e performáticos guardados a sete chaves”.

MUITA GENTE ENVOLVIDA

No processo de produção do artefato participaram dezenas de pessoas, entre engenheiros, designers, técnicos e artistas. “Atualmente, contamos com 15 Robozões atendendo no Brasil e em países como Itália, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, onde participam cerca de 30 pessoas formando equipes treinadas e altamente qualificadas para eventos de grande e médio portes”, revela o criador Lei Almeida. Durante dez dias, o Robozão foi uma das principais atrações da Bienal de Alagoas e, para a equipe que faz parte de toda essa trajetória tecnológica, participar de uma feira literária é sempre uma grande alegria. “São momentos em que o público está ávido por encantamento, por visualizar sonhos, e é justamente isto o que entregamos com o nosso produto”, aponta o baiano. “Uma curiosidade é que estamos planejando um livro sobre o Robozão. A obra contará a estória dele e também a história de criação do personagem. A ideia é lançá-lo nas próximas bienais de livros que acontecerem”, defende o criador. Segundo Lei, quem estiver interessado em mais informações pode entrar em contato por meio do site www.robozao.com.br, do Instagram @robozaooficial e/ou do whatsapp (71) 98503-6967.