Sucessos de 2019 do cinema de arte e da produção que não chega aos ‘cinemas de shopping’ voltam à tela do Arte Pajuçara, de 13 a 16 de janeiro, com um preço especial. Trata-se da Mostra Retrospectiva de Cinema “Fôlego”, que apresenta grandes filmes com ingressos a R$ 5. O festival ocorre de segunda a quinta da próxima semana, no Centro Cultural Arte Pajuçara, e apresenta 16 filmes selecionados e que não costumam permanecer muito tempo em cartaz. Na produção internacional destacam-se longas como “Border” e “Rainha de Copas”, filmes suecos que já estiveram no Arte Pajuçara anteriormente. Da França, “A Revoçlução em Paris” e “Varda por Agnés” também foram bem recebidos pela crítica e pelo público. O público também poderá conferir filmes premiados, como o coreano “Parasita”, que acaba de ganhar o Globo de Ouro de melhor filmes em língua estrangeira. A colaboração francesa e alemã “Synonymes”, que arrematou o troféu de melhor filme no Festival de Berlim, também está na programação.

CINEMA NACIONAL

Após um ano de enfrentamento, negação e de aclamação, o cinema nacional não poderia ficar de fora da retrospectiva do Arte Pajuçara, que recebe, segundo o diretor Marcos Sampaio, mais filmes nacionais do que estipula a chamada “cota das telas”. “No nosso caso, nossa média anual é de exibição de pelo menos 40 títulos nacionais, ocupando mais de 100 dias por ano”, explicou o gestor. A retrospectiva resgata filmes instigantes da produção nacional de 2019, como o polêmico “Bacurau”. O filme de Kleber Mendonça e Juliano Dornelles, inclusive, ganhou o troféu do júri no Festival de Cannes. Além do thriller, a mostra exibirá a ficção científica “Divino Amor”, o drama LGBT “Greta” - estrelado por Marco Nanini - além do filme brasileiro indicado para a seleção do Oscar “A Vida Invisível”.