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Nº 5882
Caderno B

LLARI VEM AÍ

Live transmitida pela TV Mar neste domingo (7) terá uma das mais promissoras vozes da nova geração da música alagoana; show será a partir das 17h

Por MAYLSON HONORATO | Edição do dia 06/06/2020 - Matéria atualizada em 06/06/2020 às 06h00

Foto: Divulgação
 

Vinda da world music e de uma nova MPB repleta de referências africanas, a alagoana Llari se prepara para lançar o primeiro EP e garante um aconchegante esquente neste domingo (7), em uma live especial transmitida pela TV Mar (Canal 525 da NET Claro), a partir das 17h. O show exibirá um pouco do que ela está preparando para os próximos passos de uma carreira que começou ainda na adolescência. Llari é o novo nome artístico de Larissa Gleiss, maceioense conhecida pela voz forte, doce e pela versatilidade adquirida nos anos à frente da High Society, importante banda de baile de Alagoas. Sob o nome Larissa Gleiss, dois singles podem ser encontrados nas plataformas de streaming, além de diversos vídeos da vibrante performance da artista. A #LiveDaLlari também será transmitida pelo YouTube da cantora (youtube.com/larissagleiss). O show traz um repertório repleto de música brasileira, alagoana e alguns dos clássicos da world music, como canções do Bee Gees, em versões novas e originais. O espetáculo musical na tela da TV Mar reforça o compromisso da emissora em valorizar a produção musical de Alagoas. Inclusive, o canal é o único da grade de TV por assinatura com programação totalmente voltada para a realidade local e que pode ser conferida também pelo aplicativo da TV Mar, disponível para Android e IOS, ou pelo site Gazetaweb.com.


SEM REGRAS, MAS COM MUITA REFERÊNCIA

Como um dos nomes mais promissores da boa música alagoana, Llari vem construindo uma carreira coesa e experimentado com liberdade ao passear entre gêneros como o R&B, Bossa Nova e por versões mais pessoais de sucessos, como Stayin Alive, do Bee Gees ou Ain’t no Sunshine, de Bill Withers. O resultado da dedicação pode ser traduzido no sucesso de público e crítica da artista, que abriu o show “Silva Canta Marisa”, do cantor Silva, de quem regravou a música “Caju”. Na voz de Llari, “Caju” se torna um hino ufanista à Alagoas. Em uma nova jornada - que, podemos dizer, começa com a live deste domingo -, Llari vai ao encontro das suas principais referências atuais e de toda a identidade que move seu trabalho, ainda com fortes referências da música internacional, mas muito brasileira e atual. No repertório, será possível ouvir releituras de Caetano Veloso, Júnior Almeida, Gal Costa, Djavan, Fino Coletivo, entre outros grandes nomes. a promessa da artista é que a música vai abraçar os espectadores e alegrar o fim de tarde e o começo de noite dos alagoanos. De casa, Llari conversou com o Caderno B sobre o espetáculo em forma de live deste domingo e sobre os novos rumos da carreira. O show começa às 17h deste domingo, 7 de junho, e conta com o apoio de grandes empresas, como a Equatorial Energia, Aloo Telecom, Jatiúca Hotel & Resort, Vista Lagoa, Cooperativa Pindorama, Taboada Incorporadora e Vení Parrilla.


Gazeta de Alagoas - Llari, como começou sua história na música e quais são as suas principais referências?

Llari. Minha vida na música começou ainda na infância. Meu pai comprou um karaokê pra mim e eu, que estudava pela manhã, passava as tardes inteiras naquele karaokê. Era a minha vida, eu cantava todas as músicas, tudo que era MPB: Djavan, Lulu Santos, Paralamas, tudo que tinha no karaokê. Aos 11 anos eu participei do festival Sol Maior. Foi minha primeira apresentação em público e acabei levando o prêmio de melhor intérprete e fiquei em quarto lugar. Aí eu gravei meu primeiro CD, com releituras de Zizi Possi, Roberto Carlos, até Rouge. Então, fiz minha primeira mini tour pelas rádios e televisões aos 11 anos.


E como você lembra dessa fase?

Foi uma fase de muito aprendizado, mas que me traumatizou um pouco, porque eu era nova, tinha muitas expectativas. Aos 15 anos eu comecei a fazer aula de canto e aos 16 eu já estava nos barzinhos. Dos 18 anos até agora, aos 27, sou cantora da orquestra High Society. Dos últimos anos pra cá, a banda de baile foi minha grande escola. Por essa razão as minhas referências são diversificadas, mas a maioria deriva da música negra americana, que vem da música africana, uma coisa que eu não tinha tanta noção antes.


E hoje, quais as suas referências?

Bom, de três anos pra cá eu venho (re)descobrindo as minhas origens e despertando para as músicas brasileiras. Até então, minhas referências eram Whitney Houston, Bee Gees... mas, há um tempo eu tenho percorrido outras referências, o que pra mim está sendo um caminho sem volta. Aí vem a nova MPB, com Luedji Luna, Xênia, Ivete, Donatinho, mas ainda tem muito da world music.


Você tem dois singles circulando nas plataformas, me fala sobre eles?

“Caju” foi o primeiro. A identidade da nova música brasileira vem me dando muito gás. E o silva é considerado um dos grandes representantes deste novo momento da nossa música. Então, fiz uma releitura no show ao vivo dele e, de tão especial que foi, resolvemos regravar e colocar no Spotify. Eu tenho muito amor por essa música porque ela fala de terra e de onde se vem. E eu tenho esse amor por Alagoas. Meu segundo single foi “Flores no Jardim”. É o primeiro original, mas não foi escrita por mim, foi por artistas importantes da nova cena musical de Alagoas.É uma música linda e que fala de gratidão. Lancei no dia do meu aniversário do ano passado. Ela tem muita referência da world music, como do Daft Punk. E é esse o caminho que a gente vem percorrendo, sem muita regra, mas com muita referência. Digamos que ela abre os caminhos para as novidades que estão vindo aí.


Falando em novidades, como surgiu o nome Llari?

Pensamos que poderíamos chegar em um nome mais fluido. - Tem muita Larissa já, então, que a gente pode fazer? Aí eu tava lendo um livro da Ella Fitzgerald e pensei “por que não dois L’s?” Fui pesquisar e não encontrei outras, além de isso ter dado um cara nova e combinar mais com o que estamos querendo do novo EP.

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