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Nº 5759
Caderno B Foto:@Ailton Cruz

EDITORES FALAM DA ROTINA DE TRABALHO NA GAZETA DE ALAGOAS

Produção jornalística envolve o trabalho sério e dinâmico de uma equipe de profissionais experientes

Por ANNA CLÁUDIA ALMEIDA | Edição do dia 25/02/2023 - Matéria atualizada em 25/02/2023 às 04h00

Para o matutino chegar à casa do leitor ou ser acessado na palma da mão, em sua forma digital, um longo caminho é percorrido dentro da redação da Gazeta. A produção jornalística envolve diversos profissionais que iniciam suas atividades ainda nas primeiras horas do dia. E tudo começa na apuração dos fatos, passando pela distribuição das pautas, produção dos conteúdos até o material ser finalizado pela equipe de editores. São cinco profissionais que estão distribuídos nas editorias de Política, Cidades, Economia, Esporte e Cultura. Engana-se quem pensa que o trabalho de cada um começa na hora do fechamento da edição. São profissionais que durante boa parte do dia precisam – mesmo fora da redação – acompanhar os fatos que são destaques em Alagoas, no Brasil e no Mundo. Assim, ao chegar à Gazeta, já conseguem vislumbrar o que de mais importante repercutiu e não deve ficar de fora da próxima edição. O jornalista Fábio Costa é o atual responsável pela editoria de Política e completa, este ano, dez anos de empresa. Em outros veículos já atuou em reportagem e demais editorias, assim como na Gazeta. “Aqui já passei pela reportagem e pelas editorias de Nacional/Internacional e Cidades. Desde o ano passado estou à frente da editoria de Política. Trata-se de uma área que cobre os assuntos que dizem respeito a todas as esferas do poder público na sociedade, tanto no nível municipal, quanto no estadual e federal”, disse o jornalista. A função principal é seguir durante o dia acompanhando, por exemplo, as atividades do Poder Executivo, nas três esferas, e também do Legislativo, assim como dar atenção à atividade partidária, especialmente em períodos de eleição. “Como editor, minha função é analisar as notícias antes da sua publicação, adequar o texto às normas de redação e, juntamente como editor-chefe, definir o que será publicado e o destaque que cada matéria terá na página. Acho a editoria de Política desafiadora, porque estamos lidando com informações que envolvem relações de poder e que têm consequências diretas na vida da população. Além disso, pela importância da Gazeta como formadora de opinião há tanto tempo, trata-se de um grande desafio e grande responsabilidade levar ao leitor informações precisas”, acrescentou Fábio Costa.

COTIDIANO

Problemas no transporte público, fiscalizações, crimes ambientais, homicídios, acidentes são assuntos que integram a editoria de Cidades. Nela, quem atua como editora há quase um ano é a jornalista Anna Cláudia Almeida. Com experiência em jornalismo digital e também atualmente produtora do Programa Ministério do Povo da Rádio Gazeta FM, a profissional afirma estar 24 horas por dia ligada na informação, o que contribui no trabalho desempenhado na Gazeta de Alagoas. “Meu dia começa às 5 horas da manhã, na rádio, mas não tem como não desvincular porque sigo acompanhando todos os fatos e isso ajuda muito no fechamento da edição, porque durante todo o dia acabo filtrando aquilo que seja de maior interesse do leitor, junto com o editor-geral”, disse a jornalista. Trazer a informação de qualidade para o leitor é um dos desafios diários. “Cheguei na Gazeta num momento de grande integração entre todos os veículos, principalmente do matutino com o Portal Gazetaweb. O leitor quer rapidez na informação, mas sem deixar a qualidade e credibilidade de lado. Na editoria de Cidades, conversamos diretamente com nossos leitores, eles querem saber o que está acontecendo no seu bairro, quer respostas sobre problemas nos postos de saúde, sobre o trânsito. Meu papel ali é me colocar no lugar daquele que está buscando a informação. É desafiador, mas, ao mesmo tempo, fico lisonjeada por saber o meu papel dentro da empresa e ao lado de grandes profissionais que sempre me ensinam e alimentam, diariamente, a verdadeira missão do jornalismo”, completou Anna Cláudia Almeida.

PÚBLICO ESPECÍFICO

Entre os números que se desafia diariamente na redação é o jornalista Carlos Nealdo que está na Gazeta, nesta função, desde 2007. Após experiência em outros veículos de comunicação, assumir o cargo foi uma nova experiência que não hesitou em aceitar. “Na época, havia um rodízio rotineiro de editoria, e pouco tempo depois mudei para editoria de cidades, política e acabei retornando à economia”, disse. Por ser destinada a um público específico —aquele que entende do mercado—, o trabalho requer uma atenção maior, porque você não está lidando com um público leigo. “Você escreve para economistas, empresários e outros especialistas na área. Além disso, por ser o maior veículo de comunicação de Alagoas e um dos maiores do Nordeste, a Gazeta se impõe no mercado como um dos mais sólidos e verdadeiros veículos de comunicação da região. Portanto, escrever para o público que lê o matutino requer uma grande responsabilidade. A Gazeta não é apenas um veículo de comunicação. É uma marca. E como marca se consolidou como a maior do Estado”, enaltece Nealdo.

MULHERES E ESPORTE

E para aqueles que sempre achavam que somente os homens dominam o futebol, enganam-se. Na Gazeta de Alagoas o comando das páginas esportivas fica a cargo da jornalista Fernanda Medeiros. Ela que, como ninguém, dribla desafios e faz sempre gols de placa com matérias sobre tudo o que diz respeito à editoria. Fernanda Medeiros iniciou como estagiária na OAM e atuou em diversas editorias. “Cheguei em 2000 como repórter na editoria de Esportes e foi uma longa trajetória até surgir a oportunidade de assumir este cargo. É uma atividade corrida, trabalhosa e a gente tem que sempre estar atenta aos assuntos, ao repórter, orientando, ensinando e também aprendendo, inclusive na parte de revisão, fechamento de páginas, e na credibilidade das informações colhidas”, explica, ela que também é editora de Religião. Mas, o que dizer da Gazeta de Alagoas, um jornal que ainda resiste, mesmo em meio à tecnologia, às mídias e às redes sociais? “Teve que se reinventar. E hoje ainda sobrevive. Então, posso dizer que eu aprendi muito durante todos esses anos. E lá se vão quase 23 anos - que serão completados em agosto próximo. Posso dizer que eu e meus companheiros editores, bem como os repórteres, diagramadores da Gazeta de Alagoas, somos heróis... Heróis da resistência!”, celebrou.

CULTURA

No Caderno B, tradicional editoria de Cultura da Gazeta de Alagoas, são narrados o outro lado da rotina alagoana, abordando a agenda cultural, as manifestações artísticas, promovendo discussões intelectuais e fomentando um sentimento cada vez mais robusto de alagoanidade, de identidade e orgulho pelo que é nosso. À frente desse desafio, quem assumiu a função de editor foi o jornalista Maylson Honorato, que está na empresa desde 2017, quando iniciou como estagiário na editoria.

“Sem falsa modéstia, temos a produção mais caprichada de jornalismo cultural feita atualmente em Alagoas, mesmo com alguns bons produtos surgindo no mercado alagoano. É aqui, nas páginas do tradicional matutino alagoano, que Alagoas se vê em seus folguedos, se vê nas histórias de personagens que merecem destaque, que Alagoas enxerga o potencial que possui em todos os setores, afinal, uma sociedade que valoriza e vive sua cultura, faz melhores negócios, um turismo melhor, e ainda toma melhores decisões”, exalta o jornalista.

Para o editor, estar neste veículo é a oportunidade de crescimento profissional. “Estar aqui quando a Gazeta beira as nove décadas de serviço prestado à sociedade alagoana é motivo de honra, de orgulho e muita satisfação. É aqui, nesta redação, que continuo aprendendo com o melhor time de jornalistas do Estado, além de diariamente renovar o compromisso com a notícia, com o jornalismo profissional, imparcial e que tem extremo zelo pelos fatos e pela linguagem. É como diz o slogan do jornal: aqui se faz jornalismo de verdade. A Gazeta de Alagoas certamente esteve, está e sempre estará a serviço desses valores, a serviço dos leitores, a serviço de Alagoas”, finalizou.

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