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Documentário explora as faces do médico José Wanderley Neto

Obra de Rosalvo Acioli será lançada no Centro Cultural Arte Pajuçara, no dia 23 de março, às 20h

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“Os homens são o que eles fazem, são o que as pessoas lembram”. É nisso que acredita o escritor e documentarista Rosalvo Acioli, que lança, no dia 23 de março, a obra “Um Cirurgião de Coração: José Wanderley Neto”. O trabalho registra os 50 anos de medicina do cirurgião cardiovascular alagoano, além de sua contribuição social. A estreia ocorre no cinema do Centro Cultural Arte Pajuçara, às 20h.
José Wanderley Neto é médico, tem 73 anos, já foi vice-governador de Alagoas e, atualmente, é deputado estadual. Nascido em Cacimbinhas, no Agreste, realizou mais de 22 mil cirurgias cardíacas e foi o responsável pelo primeiro transplante de coração realizado no Nordeste, em março de 1989. É considerado um dos maiores cardiologistas do Brasil.
Por trás do currículo profissional e acadêmico, está um homem que se diz boêmio, que gosta de conversar e que tem milhares de histórias de generosidade, nos quatro cantos de Alagoas. São essas duas dimensões de quem foi e é José Wanderley que serão exploradas no filme de Rosalvo Acioli, que garante: Zé Wanderley nunca será esquecido.
“Eu realizei uma pesquisa sobre a cardiologia de Alagoas para escrever um livro. Nesse processo, eu disse ao Dr. José Wanderley que ele merecia uma biografia. Estou finalizando essa biografia, mas, enquanto coletava informações, descobri histórias, depoimentos e pessoas que me fez perceber que poderia virar um documentário”, conta Rosalvo Acioli.
“Ele não queria, depois que eu disse que queria fazer, ele falou que não, que não precisava. Mas o que ele realizou, do ponto de vista médico, científico e social tem uma importância extraordinária. É muito importante que existam registros de pessoas assim, que se dedicam à sociedade”, revela o roteirista e diretor do filme.
Segundo Rosalvo, o filme não é um ato de vaidade, mas um registro que, a partir do Dr. José Wanderley, fala de Alagoas e até do Brasil. entre os depoimentos, há colegas da infância, os primeiros companheiros de trabalho, familiares e do próprio biografado.
Dois anos de produção, com alguns meses afetados pela pandemia, cerca de nove horas de depoimentos foram colhidos, mas o resultado final tem 43 minutos.
“Trata-se de um trabalho independente. Eu faço questão de dizer. Não recebemos nenhum apoio, mas porque eu quis evitar, para que fique clara a relevância, a importância dessa homenagem”, afirma Rosalvo Acioli.
“Ele poderia ser uma pessoa soberba, tem reconhecimento nacional e internacional. Mas é de uma simplicidade no trato com as pessoas, uma caridade extraordinária, todo mundo gosta do Dr. Wanderley. Ele aglutina, não é individualista, ele congrega, ajuda as pessoas, no meio médico, científico e social. Eu espero que as pessoas vejam essa história e manifestem a consciência do reconhecimento. Ele é um humanista.”, conclui o diretor.
Além de Rosalvo Acioli, que assina fotografia, roteiro e direção, o filme conta com narração do ator Chico de Assis, edição de Luiz Gustavo Lima, músicas de Bruno Acioli e Luiz Carlos Angelo, mixagem de Ricardo Pianola, iluminação de Moysés Medeiros, apoio técnico de Noêmia Medeiros, caracteres de Kézia Moraes e tratamento de imagem executada por Waldson Gouveia Júnior. Entre os entrevistados estão nomes como o Dr. Milton Hênio, além de outras célebres personalidades alagoanas.

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