Levando o talento alagoano e afro-indígena para o horário nobre da televisão brasileira, a jovem atriz e modelo Rafaela Cocal já começou a gravar as cenas da próxima novela das 21h, da Rede Globo. A trama “Terra e Paixão”, de Walcyr Carrasco, entrará no ar após a finalização de “Travessia”.

O novo folhetim estreará em maio e se passará na cidade fictícia de Nova Primavera, no Mato Grosso do Sul. “Terra e Paixão” abordará o agronegócio e contará a história de Aline, uma mulher negra que vai em busca de justiça após a morte do marido. O elenco da obra tem grandes nomes, como Tony Ramos, Gloria Pires, Cauã Reymond e Susana Vieira.

Estreando como atriz, Rafaela dará vida à personagem Yandara, filha de Iraê (Suyane Moreira) e neta de Jurecê (Daniel Munduruku), uma jovem indígena que resolve lutar para realizar seu sonho de ter uma carreira internacional no universo da moda. Coincidentemente, Rafaela e Yandara têm a mesma idade e se assemelham em alguns pontos.

“Yandara tem muito de mim e eu cada vez mais dela. Uma jovem indígena, sonhadora e empenhada a lutar por aquilo que quer. Abdicar de tantas coisas e ir em busca de um sonho não é tão simples como parece, e eu passei por isso recentemente”, contou a atriz.

Após dois anos trabalhando como modelo, a alagoana se apaixonou pelo teatro depois que resolveu fazer um curso para iniciantes. Com isso, a chegada do novo folhetim em sua vida representa uma nova fase e um universo de novas possibilidades.

“É um sentimento de emoção e expectativa do início de um novo ciclo, tanto na minha vida pessoal, quanto na minha vida profissional. É um privilégio estrear como atriz no horário nobre da televisão, em uma novela do Walcyr Carrasco, que coleciona tantos sucessos”, disse ela.

Honrada em trabalhar com grandes nomes da televisão brasileira, a atriz afirma que irá aproveitar ao máximo a oportunidade para aprender ainda mais. Além disso, Rafaela também aproveitou a chegada da nova fase para adotar o “Cocal” em seu nome artístico, fazendo uma homenagem à tribo alagoana Wassu Cocal e sua ancestralidade afro-indígena.

Para ela, o uso do nome “Cocal” é uma forma de enaltecer a história e cultura de um povo que luta há tantos anos por direitos.

“É resgatar em mim a ancestralidade que tenho em meu sangue, relembrar tantas histórias do meu avô e honrar a memória de todos que vieram antes de mim, além de exaltar o nome e a cultura de um povo que luta há anos pelo seus direitos, que preserva sua cultura e ainda sonha por dias melhores”.

Ansiosa para estreia da novela e para saber a reação do público com a personagem, a alagoana afirma que está vivendo um momento único.

“Desde já, sinto que os amantes de novelas estão bastante empolgados e ansiosos pela estreia de Terra e Paixão, que é uma novela forte, que trata de assuntos necessários e atuais. Espero que o público se identifique e sinta todo esse amor que Terra e Paixão se propõe trazer. E a Yandara, ela é uma menina cativante e espero que as pessoas a amem”.

*Sob supervisão da Editoria de Cultura