Biblioteca aposta em ações culturais para atrair público
Espaço tenta reverter baixa procura e funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h
Por Carolina Luna* | Edição do dia 21/04/2023 - Matéria atualizada em 24/04/2023 às 15h06
Comemorado no dia 18 de abril de 2023, o Dia Nacional do Livro Infantil retomou o debate sobre a importância do acesso e incentivo à leitura desde os primeiros anos de vida. Em Alagoas, a população pode ter acesso livre ao acervo da Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos, que fica localizada na Praça Dom Pedro II, no Centro de Maceió.
O prédio, que é aberto a todos, funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h e abriga mais de 75 mil livros, que estão catalogados tanto no acervo físico, como no virtual. Os frequentadores da Biblioteca possuem acesso a espaços de leitura individuais e coletivos, onde também é possível promover reuniões, encontros e lançamento de livros.
O público infantil tem acesso a vários eventos lúdicos e ações culturais para aproximar a leitura das crianças. A Tarde de Jogos, por exemplo, é um novo projeto da biblioteca que disponibilizará o uso de jogos de tabuleiro, como dominó, xadrez e dama aos usuários.
Todavia, a Coordenadora da Biblioteca, Mira Dantas, reforça que a procura pelo local ainda é baixa. “Ao meu ver, a procura ainda é pouca. Já ganhamos muitos frequentadores, mas ainda é baixo pelo tamanho da Biblioteca e por tudo que ela oferece”, disse.
Os frequentadores podem alugar os itens do acervo. “Nós temos o serviço de empréstimo domiciliar de livro, o usuário faz o cadastro na Biblioteca, ele escolhe o livro e pode levar para casa, com a possibilidade de ainda renovar o prazo, tanto presencialmente quanto de forma virtual”, explicou Mira.
Os usuários que não queiram se deslocar até o local para conferir o catálogo de livros, também podem visitar o acervo virtual do espaço, que pode ser acessado através do site oficial da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SECULT).
Completando 158 anos em 2023, o prédio que sedia a Biblioteca foi tombado e ainda preserva as características da época da construção do casarão. A coordenadora da Biblioteca destaca ainda a importância da população em valorizar o espaço. “É necessário ainda um despertar maior dos alagoanos para o uso desse espaço tão rico em conhecimento e história”, frisou ela.
*Sob supervisão da editoria de Cultura