De 11 a 20 de agosto
10ª Bienal do Livro de Alagoas é lançada oficialmente pela UFAL
Organização Arnon de Mello (OAM) é parceira do maior evento literário e cultural de Alagoas


Maior evento literário e cultural do Estado, a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas teve sua programação lançada oficialmente ontem (19) pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o governo de Alagoas e, também, pelos parceiros, como a Organização Arnon de Mello (OAM). O evento ocorre entre os dias 11 e 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso (Centro de Convenções), no Jaraguá.
O presidente do Instituto Arnon de Mello (IAM), Fernando James, esteve presente no lançamento e diz ser grande a expectativa para a Bienal.
“Esperamos todos aqui no evento, jovens, adultos e idosos, para que possam enriquecer o repertório cada vez mais e contribuir com a nossa cultura”.
A Bienal promete encantar o público com um envolvente festival de cores, música e personagens da literatura. Com diversas atrações, como feira de livros com livreiros locais e lançamentos nacionais e internacionais, a bienal será um evento imperdível para os amantes da leitura.
Curadora do evento, a professora Sheila Maluf relembra a história da Bienal de Alagoas.
“Quando começamos, em 2005, tivemos 50 mil pessoas. Agora, a expectativa é de 400 mil pessoas”, conta.
O reitor da institutição, professor Josealdo Tonholo, ressaltou a felicidade de estar envolvido no projeto. “Estamos todos muito felizes de estar participando dessa edição tão especial da Bienal do Livro, depois de não ter sido possível realizar no ano de 2021. Estamos contentes com essa retomada”.
Grandes nomes da literatura e da cultura brasileiras estarão presentes no evento, como Itamar Vieira Jr. e Nelson Motta.
O superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Lajes, foi ao lançamento para falar do apoio da entidade ao evento. “Nos fazemos presentes aqui para mostrar o nosso apoio ao conhecimento como um todo”.
Segundo o secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, o evento tem um porte que ajuda Alagoas a combater o analfabetismo e despertar o interesse dos mais jovens pela leitura. “Só temos a ganhar com a Bienal, pois é mais um fator preponderante no combate ao analfabetismo e melhoria de outros índices sociais”.
O vice-governador Ronaldo Lessa representou Paulo Dantas no café da manhã de lançamento da programação da 10ª Bienal Internacional do Livro. O evento terá como tema: Defender a Vida, Proteger o Planeta e Humanizar a Sociedade e contará com uma vasta programação.
O maior evento literário e cultural de Alagoas vai homenagear os 130 anos de Jorge de Lima e terá como patrono o cineasta Cacá Diegues.
HOMENAGEM AOS HERMANOS
A cada edição, a Bienal Internacional do Livro de Alagoas elege um país para ser homenageado. Na décima realização, a nação escolhida está bem ao lado do Brasil: a Argentina. O critério da escolha se deve ao fato de ser um país com uma trajetória de avanços no campo democrático da educação, da cultura e dos direitos humanos.
Pensando nisso, a programação do país hermano dentro do evento deste ano busca promover um intercâmbio de conhecimentos. É que durante o evento, das 10h às 22h, o público poderá conhecer o estande da Argentina, um espaço dedicado à comercialização de livros de diferentes editoras do país, com destaque para publicações e coleções da UNR Editora, que é a editora da Universidad Nacional de Rosário (UNR), e da HyA Ediciones, editora da Faculdade de Humanidades e Artes da mesma instituição.
No período de 12 a 15 de agosto, convidados argentinos e brasileiros poderão realizar trocas de experiências durante as palestras, os lançamentos de livros e as oito mesas-redondas que fazem parte da programação. As atividades vão abordar temas como direitos humanos, diversidade cultural na América Latina e o contexto de atuação de editoras universitárias e independentes do Brasil e da Argentina, por exemplo.
Dentre os convidados argentinos, vão participar da Bienal Nicolás Manzi, diretor da UNR Editora, membro da Comissão Executiva da Rede de editoras de Universidades Nacionais (Reun) e da comissão diretiva da Câmara Argentina do Livro (CAL); Rubén Chababo, que atualmente dirige a HyA Ediciones e esteve à frente do Museu da Memória da Cidade de Rosário e do Museu Internacional para a Democracia; e Andrés Tzeiman, doutor em Ciências Sociais, mestre em estudos sociais latino-americanos e professor da Universidad de Buenos Aires (UBA).
*Sob supervisão da editoria de Cultura