ALAGOAS VALE A LEITURA
Os melhores livros alagoanos de todos os tempos e os 10 mais importantes do século 21
Na esteira da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, Gazeta compila ranking inédito que contou com júri formado por mais de 60 votantes, entre leitores, pesquisadores, críticos e escritores


Nas páginas da história de Alagoas, a literatura sempre se impôs, seja com a força seca de Graciliano, o delírio imagético de Jorge de Lima ou a elegância e irreverência de Lêdo Ivo. Entre eles e depois deles, muitos outros escreveram o que somos: nas margens, nas praças, nas salas de aula e nas feiras, com a mesma obstinação e talento dos que acreditam que a palavra também é um modo de existir. E é essa crença que celebramos hoje.
A seguir, reunimos uma lista que tenta dar forma a esse caminho simbólico que percorremos. Longe de ser apenas um ranking, é, na verdade, a tentativa de retratar uma literatura que continua viva, múltipla e necessária, sem esquecer, claro, das histórias que nos trouxeram até aqui. É assim que vemos esta compilação inédita dos melhores livros alagoanos de todos os tempos e, ainda, dos melhores livros da literatura contemporânea de Alagoas.
Este material integra a cobertura especial do Caderno B na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que soleniza a herança africana que, inclusive, é tão fundamentada nas palavras. A festa das utopias em Alagoas ocorre entre os dias 31 de outubro e 9 de novembro, no Centro de Convenções de Maceió. O convite é para que continuemos a caminhar.
COMO FAZER UMA LISTA
Listas são sempre polêmicas. E talvez seja esse o seu maior mérito. Funcionam como provocações, pontos de partida, pequenas fagulhas capazes de acender conversas mais longas sobre o que lemos, o que lembramos, esquecemos, e o que, de alguma forma, nos representa. Este especial da Gazeta de Alagoas nasce deste desejo: o de propor uma conversa produtiva sobre a literatura alagoana.
Para chegar ao resultado, a editoria convidou 61 pessoas com diferentes trajetórias — escritores, críticos, professores, jornalistas, editores, leitores e pesquisadores — para apontar seus dez livros indispensáveis da literatura alagoana de todos os tempos. Cada participante recebeu um formulário e a liberdade de montar sua lista conforme seus próprios critérios, ainda que houvesse uma orientação inicial: levar em conta impacto cultural e literário, qualidade estética e técnica, inovação, contribuição à literatura local, alcance entre leitores e representatividade. Nenhuma dessas diretrizes era uma regra; eram apenas faróis para quem quisesse se guiar por eles. O que se esperava era uma fotografia sincera das paixões literárias de cada um.

Além dos dez títulos principais, os votantes podiam acrescentar um livro contemporâneo, publicado a partir dos anos 2001. Esse destaque contemporâneo, embora opcional, recebeu um ponto adicional cumulativo na contagem final, criando assim uma segunda lista, paralela e complementar à geral.
Para transformar as listas individuais em um ranking coletivo, foi adotado um sistema de pontuação ponderada, comum em premiações e votações culturais e semelhante ao chamado método de Borda. As obras indicadas em primeiro lugar receberam 10 pontos; as segundas colocadas, 9 pontos; e assim sucessivamente até o décimo lugar, que recebeu 1 ponto. As que se repetiram em listas diferentes acumularam esses pontos, refletindo tanto a recorrência quanto a posição média em que foram lembradas.
OS MELHORES LIVROS ALAGOANOS DE TODOS OS TEMPOS
1º - VIDAS SECAS
GRACILIANO RAMOS
Editora Record

“Vidas secas foi premiada pela Fundação William Faulkner em 1962, foi traduzida para nove idiomas e é reeditada há mais de oito décadas. É um livro que continua vivo, sendo lido e redescoberto por novas gerações. Com sua narrativa fragmentada, o uso ousado do discurso indireto livre e uma escrita precisa, enxuta, essa obra mudou para sempre o modo de contar histórias no Brasil.”
Guilherme de Miranda Ramos, escritor, compositor e produtor cultural
“Vidas secas traz a seca não apenas na temática da trama de Fabiano e de sua família, mas também na própria forma do romance. A linguagem é ressecada na ausência de nome das crianças (aqui a cachorra Baleia estabelece o irônico contraponto) e na escassez de diálogo entre as personagens (embora o leitor tenha acesso à riquíssima complexidade interior de cada uma por meio da voz narrativa), chegando ao ponto extremo de o menino mais velho desconhecer o significado da palavra ‘inferno’.”
Ana Maria Vasconcelos, escritora e doutora em Teoria Literária
_______
2º - ANGÚSTIA
GRACILIANO RAMOS
Editora Record

“Angústia é um livro que revisito sempre. E sempre saio de sua leitura num estado febril. As últimas 20 páginas são sublimes. Luís da Silva é nosso Raskolnikov!”
Erom Cordeiro, ator e diretor
_______
3º - INVENÇÃO DE ORFEU
JORGE DE LIMA
Livros de Portugal (1952) | Alfaguara (foto)

“Considero uma obra desafiadora para todo leitor. Um delírio lírico que só um gênio insone poderia parir. Para retratar o poeta que desce ao inferno pela amada, o alagoano constrói um universo simbólico em que a linguagem figura como redenção e ruína. Imagens visionárias a serviço da invenção estética.”
Fernando Coelho, jornalista
_______
4º - NINHO DE COBRAS
LÊDO IVO
Imprensa Oficial Graciliano Ramos

“Eu acho que existem quatro romances para quem quiser entender Alagoas. Todos eles têm o mesmo núcleo temático: a violência. A violência que está em Calunga, em Angústia, em Ninho de Cobras e em O Anjo Americano, de Luiz Gutemberg. O Anjo Americano é o mais violento. Mas Ninho de Cobras tem uma estética e uma beleza belíssimas, com frases emblemáticas sobre a violência alagoana e o esquecimento da intelectualidade local.
Há momentos marcantes. Sobre a morte de Alexandre Viana. Um dos personagens, ao comentar o suicídio, diz: ‘Era um rapaz inteligente. Podia ter ido embora de Maceió, feito carreira lá fora.’ Ao que um outro acrescenta: ‘Maceió é um grande cemitério. No fundo, todos nós já estamos enterrados’.”
Edson Bezerra, escritor e autor do Manifesto Sururu
_______
5º - S. BERNARDO
GRACILIANO RAMOS
Editora Record

“S. Bernardo (1934), obra-prima ocidental, consiste no maior título da literatura alagoana. Num plano subjetivo, visto seu enredo transcorrer em Viçosa (risos), cidade onde passei a infância e a adolescência. (Aliás, travesso de mim, é sempre tentador brincar de descobrir o real da narrativa atrás dos lugares, instituições e personagens). De sorte mais objetiva: abisma-me como Graciliano (1892-1953) consegue ser moderno sem se integrar aos modernismos; um materialista nada vulgar, bem assim mui consciente do seu papel ético-político, porém, distinto da mera doutrinação ideológica via romance social; irônico mesmo entre a coação da psique e o tangível do grave; essencialista na secura estruturante, todavia, nalgumas passagens, também coloquial (‘[...] encontrei [seu Ribeiro] em Maceió, chupando uma barata [...]. Via-se perfeitamente que andava com fome’, figura Paulo Honório); regional, mas longe de olvidar a condição universal do humano.”
Marcos Vasconcelos Filho, ensaísta, membro das academias Alagoana e Pernambucana de Letras, prof. universitário e doutor em sociologia
_______
6º - JOÃO URSO
BRENO ACCIOLY
Editora Civilização Brasileira (1963) | Imprensa Oficial Graciliano Ramos

_______
7º - JORGE COOPER: POESIA COMPLETA
JORGE COOPER
Imprensa Oficial Graciliano Ramos

“Jorge Cooper merecia um troféu literário ao seu tamanho. Poesia Completa é uma obra de lastro. Ao reunir todas as suas publicações, somadas a críticas e conteúdos biográficos, permite ao leitor encontrar e encantar-se com a poesia de um dos nossos maiores poetas.”
Ricardo Cabús, poeta e produtor cultural
“O contraponto e a antítese ao copioso Jorge de Lima. Como alguém já apontou, trata-se da nossa Emily Dickinson. A voz mais influente para a poesia caeté do século XXI.”
Sidney Wanderley, escritor
_______
8º - CALUNGA
JORGE DE LIMA
Livraria do Globo (1935) | Alfaguara (foto)

“Calunga é um livro que firma uma estética alagoana. É uma decorrência direta de Octávio Brandão, porque, veja, Calunga é um romance que vai se passar todo no complexo Mundaú-Manguaba. E Calunga, no meu entendimento, jamais poderia ser escrito sem Canais e Lagoas. Jorge de Lima escreve sobre o esqueleto montado por Brandão. E ele vai vestir esse esqueleto com toda a cultura alagoana.”
Edson Bezerra, escritor e autor do Manifesto Sururu
_______
9º - MEMÓRIAS DO CÁRCERE
GRACILIANO RAMOS
Editora Record

“Um livro-catedral. Monumento à dolorosa memória voluntária, assim como a obra de Proust o é para a memória involuntária, a partir de madeleines e amores sufocantes. Um livro- catedral.”
Sidney Wanderley, escritor
_______
10º - OLHO DE BESOURO
HELIÔNIA CERES
Hd Livros (1998) | Imprensa Oficial Graciliano Ramos (foto)

_______
10º - DIABOLÔ
NILTON RESENDE
Trajes Lunares

“Diabolô foi vencedor do Prêmio Lego 2009. São apenas nove contos, mas com a potência de 900. Elogiado por Alfredo Monte e Luiz Antônio Assis Brasil, o livro ultrapassou fronteiras: seus contos foram traduzidos para o inglês, o francês e o espanhol. Em cada história, pulsa uma escrita que mergulha nos conflitos da alma e nas nuances do desejo, num território onde o humano se revela em sua beleza e contradição (mais Alagoas, impossível).”
Guilherme de Miranda Ramos, escritor, compositor e produtor cultural
OS MELHORES LIVROS ALAGOANOS DO SÉCULO 21
1º - DIABOLÔ
NILTON RESENDE
Trajes Lunares

_______
2º - 60
SIDNEY WANDERLEY
Imprensa Oficial Graciliano Ramos

_______
3º - CAOS-TOTEM
MILTON ROSENDO
Imprensa Oficial Graciliano Ramos

_______
4º - DOCE DE MAMÃO-MACHO
BENEDITO RAMOS
Imprensa Oficial Graciliano Ramos

_______
5º - A MORTE DE PAULA D.
BRISA PAIM
Edufal

_______
6º - FLORES FLORESTA
ÉRIKA SANTOS
Trajes Lunares

_______
7º - A FESTA DO ROUXINOL
RICHARD PLÁCIDO
Loitxa Lab

_______
8º - FANTASMA
NILTON RESENDE
Trajes Lunares

_______
9º - OS MOINHOS
MILTON ROSENDO
Edufal

_______
10º - GRANDE BAÚ: A INFÂNCIA
ARRIETE VILELA
Edufal

_______
POR QUE LISTAS IMPORTAM
Para o jornalista e escritor Carlos Nealdo dos Santos, autor do premiado “O pianista do silencioso” (2007), listas ajudam a contar a história. “Sempre serão polêmicas e injustas. Escolher os melhores — seja em qual campo for — é algo muito relativo e depende não apenas de fatores técnicos, mas emocionais também. ‘O gênio da última hora / É o idiota do ano seguinte’, já pregavam Os Titãs em ‘A melhor banda de todos os tempos da última semana’. A lista deste ano pode nem valer mais no próximo e assim vão se cometendo injustiças ao longo de décadas. Certamente, muitos nomes serão deixados de fora; outros entrarão como penetras de festas sem convite. Mas isso também faz parte, porque, acima e a despeito de tudo, ninguém é dono da verdade”, opina.
“Mas o que foi feito pelo Caderno B é algo inédito, histórico. As listas, apesar de tudo, são retratos do tempo em que foram feitas. Isto é, terminam por se tornarem documentos históricos que nos ajudam a compreender a atualidade e nos ajudarão no futuro, inclusive por causa dessas questões todas”, completa Carlos Nealdo.
Para um número expressivo dos especialistas convidados, as listas que a Gazeta apresenta aqui são um convite para que as pessoas conheçam livros e autores alagoanos, principalmente os que escrevem hoje. Outros, como é o caso do sociólogo Lúcio Verçoza, acabaram por apontar também que os destaques das listas são, na verdade, as ausências. Dirceu Lindoso, por exemplo, celebrado na academia e fora dela, não chegou a entrar na lista.

“Os romances de Dirceu Lindoso não tiveram muita circulação fora de Alagoas, no entanto, foi um escritor de qualidade ímpar. No precioso livro Mar das Lages, o mais belo dos que Lindoso escreveu, se fala do fim de um tempo, do fim do tempo dos grandes marujos e das largas barcaças. Se o romance mais maceioense é Angústia, de Graciliano Ramos (acompanhado de perto, sem ledo engano, por Ninho de Cobras, de Lêdo Ivo); se o romance mais lacustre é Calunga, de Jorge de Lima; o romance mais litorâneo é Mar das Lages, de Dirceu Lindoso. É o mais boreal dos romances, pois está situado no Litoral Norte de Alagoas, na costa que vai do Tatuamunha, passa pela Barra Grande e encosta na foz do Persinunga”, pondera Verçoza.
“Infelizmente, o livro há tempos está esgotado. Encontramos algum exemplar, com muita dificuldade, em sebos. Virou um livro raro. É preciso, urgentemente, publicar uma nova edição de Mar das Lajes. Caso não seja feita uma nova edição, permanecerá como uma espécie de tesouro escondido.”
Nomes como Natasha Tinet e Luiz Gutemberg, citados por diversos especialistas, ou do poeta Fernando Fiúza, são ausências sentidas por personalidades que sabem do que estão falando, como é o caso de Patrycia Monteiro Rizzotto, que além de jornalista especializada, é publisher e nome à frente da Editora Matriz. No entanto, ela aponta para a relevância da lista como um documento e diz que uma coisa é certa: “Prepare-se, vai dar o que falar”. No final, abrir as portas para boas conversas literárias é o que importa.
“Alagoas é o berço de grandes nomes da literatura brasileira, por isso não é facil fazer uma lista com apenas 10 títulos, sabendo que estamos deixando de fora vários autores importantes, como Aurélio Buarque de Holanda, Douglas Apratto, Fernando Fiúza, Amanda Prado, Guilherme de Miranda Ramos, Craveiro Costa, José Minervino Neto, Romeu de Avelar, Nise da Silveira, Sávio de Almeida, Dirceu Lindoso, Ana Maria Vasconcelos, Vera Romariz, Lucas Litrento, etc. Temos uma literatura absolutamente rica, formada por clássicos de dar orgulho e uma produção literária contemporânea fecunda e diversificada tanto na linguagem quanto na temática. A literatura é uma das expressões artísticas mais geniais de Alagoas, quase uma vocação natural. Defendo que sejam criadas políticas públicas de incentivo à leitura para que o público leitor conheça melhor a produção de seus autores e sintam orgulho dos nossos talentos.”
Arnaldo Paiva Filho, escritor e membro da Academia Alagoana de Letras, renova o convite para que a literatura feita hoje seja mais reconhecida. “Quem imagina que o apogeu da literatura alagoana ocorreu na década de 1930, engana-se. Atualmente, a literatura alagoana experimenta uma efervescência criativa, com o surgimento de novos poetas e romancistas, cujo reconhecimento somente será comprovado nas décadas futuras”.
QUEM PARTICIPOU DA ESCOLHA
- ALBERTO ROSTAND LANVERLY escritor, engenheiro e presidente da Academia Alagoana de Letras.
- ALMIRACI DANTAS (MIRA DANTAS) mestre em Ciência da Informação, bibliotecária, supervisora da Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos e cerimonialista de eventos literários.
- ANA MARIA VASCONCELOS escritora e doutora em Teoria Literária. Duas vezes finalista do prêmio Oceanos.
- ANSELMO FERREIRA escritor, autor do celebrado “A terceira margem do rio e outros poemas”.
- ARNALDO PAIVA FILHO escritor e membro da Academia Alagoana de Letras.
- BENEDITO RAMOS escritor, historiador e crítico de arte, além de membro da Academia Alagoana de Letras.
- BERTRAND MORAIS jornalista cultural especialista em práticas culturais populares pela Ufal.
- BRENO AIRAN jornalista, poeta, músico e produtor cultural
- BRUNO ALVES ator, dramaturgo e arte-educador.
- BRUNO RIBEIRO poeta e professor, doutor em Estudos Literários.
- CARLITO LIMA escritor, articulista e criador das primeiras festas literárias de Alagoas.
- CARLOS NEALDO jornalista e escritor.
- CÁRMEN LÚCIA DANTAS museóloga e pesquisadora da cultura alagoana.
- CÍNTIA RIBEIRO jornalista e doutora em Linguística.
- DIÓGENES TENÓRIO JÚNIOR escritor e advogado, membro da Academia Alagoana de Letras.
- DOUGLAS APRATTO TENÓRIO um dos principais pensadores de Alagoas, além de professor, pesquisador e escritor.
- DUILIO GOMES crítico de cinema e poeta.
- EDSON BEZERRA doutor em Sociologia, professor da Uneal, autor do Manifesto Sururu, escritor, músico e antropólogo.
- ELIANA CUSTÓDIO jornalista e poeta.
- ÊNIO LINS jornalista, cartunista, escritor e um dos principais intelectuais de Alagoas.
- ERALDO DE SOUZA FERRAZ doutor em Educação, diretor da Editora Universitária da Ufal - Edufal e coordenador da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
- ERIKA DA SILVA SANTOS escritora, mestranda em Linguística e Literatura (Ufal) e idealizadora/coordenadora da Livraria Novo Jardim.
- EROM CORDEIRO ator e diretor, além de assíduo leitor.
- FERNANDO COELHO jornalista e mestre em Comunicação e Cultura pela UFPE.
- FERNANDO FIÚZA poeta e professor de Literatura na Faculdade de Letras da Ufal.
- FERNANDO GOMES escritor, pesquisador e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) e da Academia Alagoana de Letras.
- GABI COÊLHO funcionária pública e artista visual.
- GERALDO DE MAJELLA historiador.
- GIULIANO PORTO revisor de textos, jornalista e bibliotecário.
- GUILHERME RAMOS escritor, compositor e produtor cultural.
- JOALDO CAVALCANTE jornalista e escritor.
- JORGE TENÓRIO romancista e membro da Academia Alagoana de Letras.
- JOSEFINA MARIA escritora e coordenadora da Ofélia (Oficina de Experimentação Literária e Artística).
- JOSÉ GERALDO MARQUES poeta e doutor em Ecologia.
- LUCAS LITRENTO escritor e cineasta.
- LÚCIO VERÇOZA sociólogo.
- MADSON COSTA escritor, poliglota e colunista.
- MAGNO ALMEIDA poeta e doutorando em Estudos Literários.
- MÁCLEIM um propositor, radialista e jornalista.
- MANOELLA NEVES prof. da Ufal, doutora em Ciências da Comunicação e colunista da Bora Ler!? (Fapeal em Revista).
- MARCÃO SAMPAIO gestor Cultural.
- MARCOS VASCONCELOS FILHO ensaísta, integrante das academias Alagoana e Pernambucana de Letras, prof. universitário e doutor em sociologia.
- MAYK OLIVEIRA escritor e poeta.
- MILTON ROSENDO poeta e doutor em Estudos Literários.
- NILTON RESENDE professor de Literatura da Uneal, escritor e editor.
- NIVALDO VASCONCELOS artista em múltiplas linguagens.
- ODILON RIOS jornalista e escritor.
- PATRÍCIA BARROS jornalista.
- PATRYCIA MONTEIRO RIZZOTTO jornalista, escritora e publisher da Editora Matriz.
- RICARDO CABÚS poeta e produtor cultural, criador do projeto Papel no Varal.
- RICARDO MAIA escritor, ensaísta, pesquisador e produtor cultural.
- RICHARD PLÁCIDO escritor e doutorando em Estudos Literários (PPGLL/UFAL).
- RODRIGO SEVERIANO escritor, prof. de Literatura, Mestre em Estudos da Linguagem e Doutorando em Literatura.
- ROSALVO ACIOLI ensaísta, poeta e crítico literário.
- SIDNEY WANDERLEY poeta.
- SILVANA VALENÇA jornalista e produtora cultural.
- SIMONE CAVALCANTE escritora e produtora cultural, com mestrado em Estudos Literários e doutorado em Design.
- VEDSON SANTOS PINTO leitor e bookgrammer.
- VERA ROMARIZ poeta, escritora, cronista, membro da Academia Alagoana de Letras e crítica literária.
- WIBSSON RIBEIRO escritor.
- YARADIR DE ALBUQUERQUE SARMENTO médica, escritora, poeta, artista plástica autodidata e membro da Academia Alagoana de Letras.
- MAYLSON HONORATO jornalista, escritor e editor de Cultura da Gazeta de Alagoas.
