NESTE FIM DE SEMANA
Mais de 30 grupos se apresentam no 6º Festival Alagoano de Bumba Meu Boi
Evento ocorre de 19 a 21 de dezembro, no estacionamento do Estádio Rei Pelé, em Maceió


Dezenas de bois vão movimentar o Trapiche da Barra, em Maceió, durante o 6º Festival Alagoano de Bumba Meu Boi, que ocorre entre os dias 19 e 21 de dezembro, sempre a partir das 18h, no estacionamento do Estádio Rei Pelé. A programação foi divulgada pela Liga de Bumba Meu Boi de Alagoas, organizadora do evento em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).
Mais de 30 grupos se apresentam ao longo das três noites do festival, que segue regulamento próprio, com normas que organizam desde a chegada dos bois até os critérios de avaliação das apresentações. O objetivo, segundo a produção, é garantir igualdade de condições, transparência na disputa e valorização da tradição como espetáculo cultural.
Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, a realização do evento reafirma o compromisso do governo de Alagoas com a cultura popular. “Quando o Estado incentiva o Bumba Meu Boi, ele não está apenas apoiando um festival, está garantindo que essa tradição continue viva nas comunidades e passando de geração em geração. Esse é um compromisso do Governador Paulo Dantas, que entende a cultura popular como base da nossa identidade e como política pública permanente. Para nós, investir nesses grupos é investir na memória viva de Alagoas e nas pessoas que sustentam essa cultura todos os dias”, declarou.
O presidente da Liga dos Bum-ba Meu Boi de Alagoas, Alan Vitor dos Santos, destacou a importância do festival como espaço de visibilidade e reconhecimento do trabalho dos grupos. “Esse festival é o resultado de muito trabalho coletivo. É o momento em que os grupos mostram sua arte, sua organização e sua paixão pelo boi. Com o apoio do governo de Alagoas e da Secult, conseguimos garantir estrutura, respeito aos grupos e uma grande festa para o público”, afirmou.
De acordo com o regulamento, os grupos devem chegar ao local com pelo menos uma hora de antecedência em relação ao horário previsto para a apresentação. Cada boi será convocado três vezes para entrar na arena, com intervalos de um minuto entre os chamados. A ausência após a terceira chamada implica desclassificação, embora o grupo ainda possa se apresentar no encerramento da noite, sem concorrer à premiação, mas mantendo o direito ao cachê.
Cada apresentação deve durar no máximo 30 minutos, incluindo montagem, apresentação e saída da arena. O tempo mínimo é de 10 minutos, sendo obrigatória a execução da bateria nesse período. O descumprimento dos tempos pode gerar penalidades com descontos na pontuação atribuída.
A comissão julgadora será composta por sete jurados, responsáveis por avaliar quesitos distintos. As notas variam entre 8 e 10, podendo ser fracionadas, e devem ser justificadas por escrito. Os critérios avaliados são Beleza do Boi, Evolução do Boi, Evolução do Vaqueiro, Bateria, Entoada (música), Fantasia e Conjunto da apresentação. Em caso de empate, será realizado sorteio para definir os critérios de desempate. Se o empate persistir, os grupos podem dividir o título.
Os grupos participantes estão distribuídos entre o Grupo Especial e o Grupo de Acesso. Ao final do festival, os três melhores do Grupo de Acesso sobem para o Especial na edição seguinte, enquanto os três últimos do Especial são rebaixados. Todos concorrem a troféus de 1º, 2º e 3º lugares, além de prêmios especiais para melhor vaqueiro, melhor entoador, melhor bateria e destaque do festival.
Confira a ordem de apresentações por dia abaixo:
19 de dezembro
- Tigre
- Dragão Kids
- Águia
- Força Bruta
- Escorpião
- Axé
- Águia Dourada
- Cão de Raça
- Gavião
- Dragão
- Fênix
- Garantido
20 de dezembro
- Pantera
- Jaguar
- Águia de Ouro
- Trovão
- Xique-Xique
- Imperador
- Lacrau
- Africano
- Cobra Negra
- Rottwelleir
- Portela
- Vingador
21 de dezembro
- Pânico
- Pura Raça
- Anaconda
- Divino
- Perola
- Safary
- Diamante
- Treme Terra
- Bumbá Alagoano
- Kimera
- Pacato
