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Nº 5759
Cidades

Recupera��o da Via Expressa come�a amanh�

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Por | Edição do dia 25/08/2002 - Matéria atualizada em 25/08/2002 às 00h00

O governo federal liberou, com seis meses de atraso, menos de R$ 50 mil ao mês, para recuperação de estradas federais em Alagoas, totalizando R$ 575 mil no orçamento de 2002, do Departamento de Estradas de Rodagem (DNER). Serão recuperados 214 quilômetros de rodovias, entre as quais está incluída a Via Expressa, dentro da BR-316, segundo informou o engenheiro do DNER Carlos Manoel Melo. “Serão feitos serviços de manutenção em 11 quilômetros da Via Expressa, onde, há 15 dias, ocorreu a recuperação de cerca de 1 km de pista de rolamento: do campo do Corinthians ao cruzamento do Conjunto Salvador Lira”, disse Carlos Manoel. Esse trecho estava com alto desgaste e o pavimento totalmente envelhecido, por isso foi aplicada massa asfáltica quente com o objetivo de selar o pavimento cheio de trincas, impedindo que a água chegue à sua base. Obras O inverno rigoroso de 2002 agravou a situação da Via Expressa, que faz parte da BR-316 e encontra-se repleta de buracos, sobretudo nos acostamentos. Além da aplicação da massa asfáltica quente, a rodovia necessita de operação tapa-buracos, que será reiniciada nesta segunda-feira. “Esta semana iremos refazer toda a região de acostamentos, que está bastante crítica e a pista nas proximidades dos semáforos e dos cruzamentos dos Conjuntos Henrique Equelman e José Tenório e proximidades do Via Box”, informou o engenheiro do DNER. A Via Expressa foi entregue em 1982 e praticamente nunca passou por serviços de manutenção e recuperação. De acordo com Carlos Manoel, apenas no início do ano passado foi aplicada lama asfáltica para reduzir os estragos da pista. Rodovia não será municipalizada O assessor de Transporte e Trânsito da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito), José Moura Amaral Filho, informou, ontem, que não existe por parte do órgão, até o momento, nenhum projeto para municipalização da Via Expressa, na Serraria. Ele explicou que uma das dificuldades para que a prefeitura venha a municipalizar a rodovia é a escassez de recursos para garantir sua manutenção. “O que poderia ser feito é uma parceria entre os governos Federal, estadual e municipal para executar um projeto de melhoria das condições da Via Expressa”. Moura lembrou que a SMTT vem realizando algumas intervenções na Via Expressa, com autorização do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT), extinto DNER, a exemplo da recuperação do pavimento e sinalização do trecho da rodovia que dá acesso ao Conjunto Graciliano Ramos. Segundo Moura, a SMTT em propor a municipalização da Via Expressa leva em conta a experiência com as Avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro (BR-104). “Depois do processo de municipalização da Fernandes Lima, o governo federal não repassa nenhum recurso para a manutenção da via. Mas, qualquer obra que a prefeitura venha a fazer na avenida, tem que ser comunicada ao DNER, mesmo usando recursos próprios do município”. Moura destaca, no entanto, que apesar das dificuldades algumas medidas implementadas na Fernandes Lima já melhoraram o escoamento do trânsito e reduziram os acidentes de trânsito, como a colocação de novos semáforos. Em relação a Via Expressa, ele enfatiza que pelo volume de veículos que circulam pela rodovia hoje já é necessário fazer uma ampliação da pista. Com cerca de 11 quilômetros, a rodovia tem apenas uma faixa para circulação de veículos e o acostamento. “Só que para ampliar a pista seria necessário colocar também canteiros para garantir a segurança na circulação dos veículos”. Outro problema identificado na rodovia é o grande número de invasões nas chamadas áreas de domínio, que servem para possíveis ampliações. “A SMTT tem algumas idéias em relação à Via Expressa, mas não há nenhum projeto pronto porque não existe essa discussão sobre a municipalização da via”.

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