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Nº 5808
Cidades

Munic�pio � acusado de reter dinheiro de hospitais

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Hospitalares, Francisco Lima, denunciou, ontem, que a Secretaria Municipal de Saúde vem retendo parte do faturamento do teto dos hospitais particulares. Segundo ele, o acumulado nos últimos t

Por | Edição do dia 27/08/2002 - Matéria atualizada em 27/08/2002 às 00h00

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Hospitalares, Francisco Lima, denunciou, ontem, que a Secretaria Municipal de Saúde vem retendo parte do faturamento do teto dos hospitais particulares. Segundo ele, o acumulado nos últimos três meses chega a 20% do que deveria ter sido repassado aos hospitais por serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “No meses de junho e julho foi retido 5% do teto dos hospitais e em agosto 9,75%”, afirma Lima. Segundo o sindicalista, essa retenção para as clínicas de pequeno porte representa, só em agosto, a perda de cerca de R$ 8 mil a R$ 10 mil, o que corresponde a um acumulado de quase R$ 20 mil. Lima ressalta que esse problema vem ocorrendo nos últimos dois anos, o que motivou o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Hospitalares a entrar com processos no Ministério Público Estadual e na Procuradoria Regional do Trabalho. Ele salienta que o Ministério Público caracteriza a retenção do faturamento dos hospitais como improbidade administrativa. “A Santa Casa de Misericórdia, por exemplo, tem a receber mais de R$ 1 milhão do município”, afirma o sindicalista. O secretário municipal de Saúde, Adeilson Loureiro, assegura que não está havendo retenção de recursos devidos aos hospitais. Segundo ele, os hospitais apenas não recebem pelos serviços que excedem o teto de cada estabelecimento. “Como tem havido um crescimento na parte ambulatorial e os recursos não são suficientes para pagar, estamos fazendo um ajuste no orçamento, firmando contrato com os prestadores de serviços, para regulação de todos os serviços prestados, dentro do que está definido do teto”, justificou o secretário.

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