Cidades
Chorume � despejado no emiss�rio submarino

Substância líquida resultante de putrefação de matéria orgânica, o chorume que escorre da crescente montanha de lixo no aterro sanitário do Benedito Bentes, periferia da capital, viaja 18 quilômetros rumo à estação de tratamento de esgotos da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), que utiliza seu emissário submarino para despejá-lo diariamente nas águas fétidas e poluídas da praia do Sobral. A polêmica sobre o descarte do chorume surgiu em recente reunião do Conselho Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Cepram) por meio do professor Márcio Barbosa, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que disse ter visto caminhões transportando o resíduo que deveria estar sendo tratado no aterro. O Núcleo de Jornalistas Ambientais de Alagoas enviou mensagem aos meios de comunicação informando da criação de comissão para tentar descobrir o destino do chorume produzido no aterro sanitário, inaugurado em abril deste ano e com a finalidade de receber e tratar os resíduos sólidos produzidos pela população da capital alagoana pelos próximos vinte anos.