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Nº 5822
Cidades

Militares tamb�m querem reajuste e podem parar

Os policiais militares ameaçam aquartelar caso o governo não conceda reajuste salarial para a categoria, conforme revelou, ontem, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Carlos Jorge. Ele esteve reunido, na manhã de ontem, com o preside

Por | Edição do dia 04/09/2002 - Matéria atualizada em 04/09/2002 às 00h00

Os policiais militares ameaçam aquartelar caso o governo não conceda reajuste salarial para a categoria, conforme revelou, ontem, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Carlos Jorge. Ele esteve reunido, na manhã de ontem, com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ASC), cabo Milton, que garantiu já estar mobilizando a categoria para o possível aquartelamento. As lideranças voltam a se encontrar, amanhã, às 15h30, na sede da ACS, para definir a data de paralisação dos PMs. Segundo Carlos Jorge, a diretoria da ACS destacou a insatisfação dos policiais militares com o governo por não conceder reajuste salarial à categoria este ano. “O aquartelamento dos PMs reforça nosso movimento. Mas é preciso ressaltar que a situação somente chegou a esse ponto porque o governo, sequer, ofereceu uma proposta de aumento para as duas categorias”, enfatizou o presidente do Sindpol. Em greve há uma semana, os policiais civis participam, hoje, de uma negociação com o governo para discutir o reajuste salarial da categoria, que reivindica um aumento de 38%, percentual que foi concedido aos delegados. A audiência está marcada para as 11 horas no Palácio dos Martírios. Ontem à tarde, os grevistas fizeram manifestação na porta do Tribunal de Justiça (TJ), cujo presidente, José Fernando Lima Souza, chegou a chamar a Comissão de Gerenciamento de Recursos Humanos da Polícia Militar. Após uma negociação, eles suspenderam o protesto, com a promessa de um encontro com o presidente, após a sessão do Pleno do TJ.

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