Trabalhadores da Educa��o reivindicam reforma do PCC
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal) está articulando a realização de uma assembléia conjunta entre os servidores de nível elementar e médio da Secretaria de Educação, na próxima semana, para discutir formas de pression
Por | Edição do dia 04/09/2002 - Matéria atualizada em 04/09/2002 às 00h00
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal) está articulando a realização de uma assembléia conjunta entre os servidores de nível elementar e médio da Secretaria de Educação, na próxima semana, para discutir formas de pressionar o governo a abrir a negociação com as duas categorias, que têm data-base em agosto e setembro, respectivamente. Por enquanto mantivemos contato com as secretarias de Educação e Administração, mas não houve avanços na negociação, ponderou a presidente do Sinteal, Lenilda Lima. Segundo a presidente do Sinteal, o governo não só vem descumprindo as leis 6.251 e 6.252, que estabeleceu as datas-bases para os níveis elementar e médio, como não atendeu, até agora, toda a pauta de reivindicação do magistério, cuja data-base foi em maio. Dos 19 itens da pauta do magistério, o governo só concedeu o reajuste de 7%, que não atende às necessidades da categoria. Um dos principais itens da pauta de reivindicação do Sinteal é a reforma do Plano de Cargos e Carreiras. Lenilda afirma que o governo que pregava uma política global para os servidores públicos acabou pulverizando essa pretensão com a implantação de datas-bases diferenciadas para servidores de uma mesma categoria, como é o caso da educação. O governo ainda instituiu uma data-base em 1º de outubro para os servidores de nível superior da educação, que não fazem parte do magistério. Lenilda acrescentou que oficialmente a categoria não tomou conhecimento do reajuste do salário-base dos servidores de nível elementar de R$ 230,00 para R$ 260,00, anunciado na semana passada pelo governo.