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Nº 5822
Cidades

Ceal tem ajuda de R$ 65 mi para cobrir d�ficit

A Eletrobrás investiu, só este ano, R$ 65 milhões na Companhia Energética de Alagoas (Ceal) para cobrir déficits operacionais, gerados principalmente pelo racionamento de energia em 2001. A informação foi dada ontem pelo assistente da Diretoria Financeira

Por | Edição do dia 10/09/2002 - Matéria atualizada em 10/09/2002 às 00h00

A Eletrobrás investiu, só este ano, R$ 65 milhões na Companhia Energética de Alagoas (Ceal) para cobrir déficits operacionais, gerados principalmente pelo racionamento de energia em 2001. A informação foi dada ontem pelo assistente da Diretoria Financeira da Eletrobrás Luiz Manoel Claro Soares, que está em Maceió participando da 5ª Reunião de Planejamento e Orçamento das Empresas do Grupo Eletrobrás, no Hotel Ritz. Luiz Manoel acrescentou que a Eletrobrás investiu, até agora, nas empresas federalizadas, cerca de R$ 2 bilhões, algumas delas já privatizadas. Segundo Luiz Manoel, apesar de a Ceal ainda enfrentar alguns problemas, a empresa encontra-se hoje pronta para ser privatizada, mas não há nenhuma sinalização de quando isso deve acontecer. O diretor-econômico-financeiro e de Relações com o Mercado, Henrique Mello de Moraes, abriu a reunião apresentando um balanço das atividades da companhia. Segundo ele, a Ceal precisa hoje superar alguns problemas, como o alto índice de perda que chega a 25%; reduzir o índice de inadimplência, principalmente do setor industrial; contratar melhor seus investimentos e motivar o quadro de profissionais, que atravessa momentos de intranqüilidade por conta da indefinição sobre a privatização ou não da empresa. O gerente de Planejamento e Orçamento da Eletrobrás, Pedro Paulo, explicou que o objetivo da reunião, que acontece anualmente, é tratar do planejamento do orçamento de todas as empresas que fazem parte do Grupo Eletrobrás, composta hoje de 16 empresas concessionárias de energia. Pelo menos oito delas são acompanhadas por uma comissão gestora , como é o caso da Ceal, passando por avaliação trimestral de seu desempenho e se estão cumprindo as metas estabelecidas. Um dos pontos mais importantes discutidos na reunião, que será encerrada hoje, foram os aspectos da Lei 10.438/2002, que consolidou as Medidas Provisórias estabelecidas durante o período de racionamento. Segundo Luiz Manoel, a expectativa das empresas do setor elétrico, no momento, é quanto a execução do Acordo Geral do Setor Elétrico, que foi tema do encerramento da reunião ontem, com a presença de diretores da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

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