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Nº 5759
Cidades

Sindicalista quer pressa na libera��o de precat�rios

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Por | Edição do dia 13/09/2002 - Matéria atualizada em 13/09/2002 às 00h00

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Alagoas, Chico Lima, pediu, ontem, que o governo do Estado agilize o processo de pagamento dos profissionais que fazem parte do Sindicato da Saúde. “Caso contrário, a entidade vai pedir ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas o seqüestro dos R$ 60 milhões dos precatórios da Fundação Governador Lamenha Filho (Funglaf) – denominada hoje de Uncisal”, enfatizou o sindicalista. Chico Lima explicou que os servidores da Saúde têm diversos precatórios vencidos e vencendo, e por isso esperam que o governo de Alagoas agilize o pagamento. “Mas o governador, ao longo desses quatro anos, procurou sempre empurrar com a barriga os precatórios do Estado e, conseqüentemente, da antiga Funglaf”, lembrou o sindicalista. “Chegando ao ponto de, em assembléia geral, pedir aos trabalhadores da Fundação que renunciassem a seus direitos”, afirmou. “Isso foi considerado pelos servidores como um pedido ilegal e imoral, tendo em vista que esta ação já ultrapassou os 15 anos em andamento na Justiça trabalhista”, destacou Chico Lima. O sindicalista lembra que a rolagem da dívida obriga o governo estadual a saldar todos os compromissos com o servidor público. “E o compromisso no momento é pagar os precatórios trabalhistas de natureza alimentícia, sob pena de o Estado de Alagoas sofrer uma intervenção federal”, ressaltou Chico Lima, afirmando que nos Estados que não estão quitando suas dívidas, o Supremo vai apressar o julgamento dos pedidos de intervenção. “Entendemos que o governo de Alagoas descumpriu a Constituição Federal no seu Artigo 100, que obriga o Estado a incluir no seu orçamento verba destinada ao pagamento dos precatórios”, salientou Chico Lima. “Por isso, esperamos, também, que a Assembléia Legislativa reúna seus deputados em sessão para apressar a votação da representação feita pelo Sindicato contra o governador”, concluiu.

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