Infraero simula acidente a�reo no Aeroporto Zumbi dos Palmares
A administração do Aeroporto Zumbi dos Palmares mobilizou, ontem, centenas de funcionários, voluntários e soldados do Corpo de Bombeiros (CB), em Exercício de Emergência Aeronáutico Completo (Exeac) com a finalidade de treinar, durante suposto aciden
Por | Edição do dia 14/09/2002 - Matéria atualizada em 14/09/2002 às 00h00
A administração do Aeroporto Zumbi dos Palmares mobilizou, ontem, centenas de funcionários, voluntários e soldados do Corpo de Bombeiros (CB), em Exercício de Emergência Aeronáutico Completo (Exeac) com a finalidade de treinar, durante suposto acidente aéreo, os novos 65 voluntários recém-formados no curso de primeiros-socorros promovido pela Infraero. O treinamento de simulação de acidente começou por volta das 10 horas e teve ainda como objetivo aferir o Plano de Emergência do Aeroporto. Além de testar os novos voluntários em primeiros-socorros, o exercício serviu para aferir o tempo gasto entre o comunicado do sinistro, o controle das chamas e o atendimento das vítimas, explica Papillon Melo da Silva, responsável pelo trabalho de segurança e emergência da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). No exercício simulado, as equipes de socorro tiveram como base uma ocorrência de porte médio, com um suposto avião tipo Fokker 50, com capacidade para 11 pessoas e que, em virtude de incêndio no motor, aterrissaria de forma forçada no futuro pátio de aeronaves e, depois da saída das vítimas, pegaria fogo. Socorro! Socorro! Ajudem-me! Preciso de ajuda para não morrer!, gritavam as supostas vítimas do sinistro, conferindo ar de realidade ao ocorrido. Da comunicação do acidente por parte da torre ao CB, as ambulâncias, os quatro novos caminhões de combate a incêndio e corpo médico levou 18 minutos para prestar socorro à primeira vítima. Segundo Papillon, o aeroporto dispõe apenas de uma ambulância de prontidão. Numa situação real, a equipe de socorro da Infraero passa então a contar com o apoio de pessoal externo, como de hospitais, CB e Polícias Rodoviárias Federal e Estadual para interrupção das rodovias utilizadas para levar os feridos às unidades hospitalares.