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Nº 5759
Cidades

Ju�zes desmentem farsa na cassa��o de Vergetti

Os juízes José Braga Neto, da Comarca de São José da Laje, e Maurício Breda, da 21ª Zona Eleitoral, rebatem acusações feitas contra eles no Jornal Extra, de envolvimento numa suposta trama que culminou, em maio deste ano, na cassação do então prefeito de

Por | Edição do dia 15/09/2002 - Matéria atualizada em 15/09/2002 às 00h00

Os juízes José Braga Neto, da Comarca de São José da Laje, e Maurício Breda, da 21ª Zona Eleitoral, rebatem acusações feitas contra eles no Jornal Extra, de envolvimento numa suposta trama que culminou, em maio deste ano, na cassação do então prefeito de União dos Palmares, José Afrânio Vergetti. Segundo eles, os denunciantes utilizam, de maneira irresponsável, fitas e documentos cuja veracidade já foi desmascarada pela Polícia Federal, em inquérito instaurado a pedido dos próprios juízes. Foi o juiz Braga Neto quem sentenciou a perda do mandato de Vergetti e a conseqüente posse do segundo colocado, José Pedrosa, atual prefeito. Segundo o juiz, ao sentir que o processo teria conseqüências, os Vergetti tentaram criar fatos para colocar em dúvida a sua idoneidade. Entre outras coisas, gravaram uma conversa entre si, que colocava o comportamento dos juízes sob suspeita. A fita foi encaminhada ao TRE, com pedido de suspeição dos dois juízes. Fita “É uma fita mentirosa que, infelizmente, está sendo publicada como se fosse verdade. Tudo o que está nela foi apurado pela Polícia Federal, inclusive com quebra de sigilo telefônico, que revelou muito mais do que a trama da fita forjada por eles, a exemplo de irregularidades no concurso da prefeitura, posteriormente anulado”, destaca Maurício Breda. No relatório de conclusão do inquérito da PF, onde consta que “foi verificado que estávamos diante de um caso complexo onde uma pessoa completamente descontrolada tinha promovido uma gravação com a ajuda de pessoas influentes na política de União dos Palmares/AL, que tinha o fim, único e específico, de atingir a honra e o brilho de alguns cidadãos, notadamente juízes de Direito da maior respeitabilidade no Estado de Alagoas”. Por fim, os juízes apontam, no documento “Termo de Declaração”, utilizado na matéria do Extra, provas da farsa montada contra eles. Por exemplo, o depoimento foi tomado no dia 7 de novembro de 2001, referindo-se a fatos “acontecidos” nos dias 11 e 13 do mesmo mês. “Nós é que estamos sendo vítimas de um esquema, de uma farsa que tem suas raízes nas brigas políticas do município.

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