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Nº 5822
Cidades

Ceal considera vazias den�ncias de vereador

O presidente da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Nenoí Pinto, classificou de “denúncia vazia”, as afirmações feitas pelo vereador Edson Magalhães, de Santana do Ipanema, de que o programa de troca de lâmpadas nos municípios estaria sendo utilizado

Por | Edição do dia 19/09/2002 - Matéria atualizada em 19/09/2002 às 00h00

O presidente da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Nenoí Pinto, classificou de “denúncia vazia”, as afirmações feitas pelo vereador Edson Magalhães, de Santana do Ipanema, de que o programa de troca de lâmpadas nos municípios estaria sendo utilizado em benefícios de políticos. “O vereador não citou as pessoas que estariam sendo beneficiadas politicamente, nem diz contra quem iria fazer a denúncia junto ao Ministério Público”, afirmou. Nenoí Pinto estranha o fato de em apenas no município de Santana do Ipanema terem surgidas denúncias sobre o uso eleitoral do programa de eficientização energética, que está sendo levado a 56 cidades alagoanas. Através do programa, 30.460 consumidores de baixa renda estão recebendo lâmpadas tipo fluorescente, que são mais econômicas. Segundo o presidente da empresa, o programa era para ser implementado no período de racionamento de energia, mas por falta de recursos a Ceal atrasou essa troca de lâmpadas. “Quando assumi a companhia, retomei o projeto, que já está com 90% concluído”, disse Nenoí, acrescentando que, em cada município, é contratada uma firma para fazer o serviço. Ele contesta ainda a denúncia de uso eleitoral do programa, afirmando que os consumidores de baixa renda que estão sendo beneficiados foram cadastrados pela empresa há quase dois anos. “Todos eles já sabiam que iriam receber lâmpadas novas e econômicas para economizar a energia”, comentou, garantindo que o programa não tem nenhuma conotação política, por ter a finalidade apenas de manter a economia de energia junto aos consumidores de baixa renda. Nenoí Pinto também negou o uso eleitoral do programa Luz no Campo, ressaltando que o projeto tem caráter social, visando dotar a área rural de eletrificação. “O programa é financiado pelo governo federal, via Eletrobrás, governo estadual e municipais”, afirma. A meta, segundo ele, é atingir até 2003, 14 mil pequenas propriedades rurais. O projeto chegou a ficar oito meses paralisado por causa do atraso existente na fase de licitação e depois por falta de recursos da Ceal, que precisou receber um aporte financeiro da Eletrobrás no valor de R$ 58 milhões. Por conta do atraso, só foram eletrificadas até agora 3.500 propriedades rurais.

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