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Nº 5822
Cidades

Delegados repudiam a��o de assessor da SDS

A Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol) se reuniu, ontem, em caráter extraordinário no auditório do Conselho de Dirigentes Lojistas (CDL) e decidiu pelo repúdio ao promotor Luiz Vasconcelos, assessor especial da Secretaria de Defesa Soci

Por | Edição do dia 19/09/2002 - Matéria atualizada em 19/09/2002 às 00h00

A Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol) se reuniu, ontem, em caráter extraordinário no auditório do Conselho de Dirigentes Lojistas (CDL) e decidiu pelo repúdio ao promotor Luiz Vasconcelos, assessor especial da Secretaria de Defesa Social (SDS), acusado pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), de na noite do último sábado, 14, invadir a Central Integrada de Atendimento Policial ao Cidadão (CIAPC-Farol), desacatar o delegado plantonista, Fernando Artur, e destruir material de propaganda da greve dos policiais civis que mantêm a greve. A reunião aconteceu a portas fechadas e foi presidida pelos delegados Carlos Alberto Fernandes Reis , diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), e pelo delegado Robervaldo Davino, diretor do Departamento de Polícia Central (Decepoc). Mais de 50 delegados participaram da reunião que durou mais de três horas. A categoria entende que o promotor Luiz Vasconcelos não deveria jamais agir como delegado porque não é de sua competência. E espera que ele nunca mais volte a agir daquela forma e que se limite apenas a assessorar o secretário de Defesa Social, Antônio Arecippo. Na reunião, os delegados alertaram que o secretário Antônio Arecippo pode mantê-lo na função, sem contudo admitir que ele comande operações policiais ao ponto de invadir uma delegacia de polícia, conforme denúncia do Sindpol. Episódio A Associação dos Delegados de Alagoas também decidiu representar o delegado Fernando Artur na Corregedoria de Polícia Civil porque ele não comunicou o episódio à associação. Para a classe, Fernando Artur foi omisso e deve esclarecimentos à entidade da qual é associado. A atitude do promotor foi considerada absurda, sem sentido e muito questionada durante toda a reunião. O promotor Luiz Vasconcelos, em entrevista, confirma que voltava de uma operação policial e que esteve por duas vezes naquela delegacia. No entanto, assegura que em momento algum foi arbitrário ou faltou com respeito aos policiais e nem ao delegado.

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