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Nº 5759
Cidades

Ceal “ca�a” consumidor clandestino na Ponta Verde

A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) deflagrou, ontem, através de sua assessoria de combate à fraude, mais uma operação de combate às ligações clandestinas (conhecidas como “gatos”) em residências e estabelecimentos comerciais de bairros como a Pajuça

Por | Edição do dia 24/09/2002 - Matéria atualizada em 24/09/2002 às 00h00

A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) deflagrou, ontem, através de sua assessoria de combate à fraude, mais uma operação de combate às ligações clandestinas (conhecidas como “gatos”) em residências e estabelecimentos comerciais de bairros como a Pajuçara e Ponta Verde. Chamada área nobre da capital é lá onde, segundo a companhia, milhares de consumidores, mesmo com elevado poder aquisitivo, contribuem para o aumento do roubo de energia, gerando prejuízo superior a R$ 3 milhões/mês. A megaoperação de combate aos “gatos”, no primeiro momento, tem como consumidor-alvo os residentes na orla marítima da cidade. “Nessa região, aproximadamente 20% dos consumidores insistem em fraudar a companhia”, explica James Bolivar, diretor comercial da Ceal. Com o objetivo de fiscalizar uma média de 100 consumidores a cada dia, a Ceal vai concentrar suas ações na região da orla marítima, também, sobre comerciantes de pequeno e médio porte. “São muitos as suspeitas de roubo de energia, como por exemplo, de proprietários de padarias que agem em conivência com eletricistas para roubar energia. Em muitos casos, o consumo mensal não passa de 400 KW/ mês, quando o normal seria de aproximadamente 3000 KW”, acrescenta James Bolivar. Dos 25% que a Ceal perde de energia a cada mês, a direção da empresa explica que 15% vêm do roubo ou desvio e 14% da inadimplência, que caiu de 12% do total de consumidores para 5% nos últimos meses. Mesmo assim, a Companhia enfrenta ainda a questão de grandes consumidores, que se valem de liminares concedidas pela Justiça para não ter o fornecimento de energia interrompido. “Roubo de energia é crime e quem insistir na prática, mesmo depois de autuado pela companhia, terá de responder pela prática junto à Delegacia de Fraudes”, adverte o diretor comercial da companhia. Ele diz, ainda, que o não-pagamento das contas devidas ou mesmo o roubo de energia por parte de alguns consumidores impede a empresa de ampliar instalações de energia elétrica em comunidades da zona rural. “Com a operação, pretendemos incrementar em 14% o faturamento da empresa”, completa James Bolivar. O trabalho se estende até o final da semana.

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