Lixo e moscas atormentam morador do S�tio S�o Jorge
Diante do excesso de urubus e moscas provenientes do Lixão da Cobel, moradores da Rua Capitão Correia, no Sítio São Jorge, periferia de Maceió, denunciam que a Prefeitura de Maceió não faz coleta de lixo na localidade há vários meses. Somos obrigado
Por | Edição do dia 24/09/2002 - Matéria atualizada em 24/09/2002 às 00h00
Diante do excesso de urubus e moscas provenientes do Lixão da Cobel, moradores da Rua Capitão Correia, no Sítio São Jorge, periferia de Maceió, denunciam que a Prefeitura de Maceió não faz coleta de lixo na localidade há vários meses. Somos obrigados a acumular lixo em casa e ainda temos de viver em meio à fedentina do lixão da Cobel e às moscas que incomodam e provocam coceira em nossas crianças, denuncia o morador Benjamim José da Silva. Pai de três filhos, o autônomo Benjamim denuncia, ainda, a ausência do poder público na localidade. Segundo ele, nos últimos quatro anos a prefeitura nunca coletou lixo residencial na Rua Capitão Correia. Vivemos num buraco é só temos duas alternativas para nos livrar do lixo: jogá-lo no pé do morro ou depositá-lo à beira da pista que passa em frente à localidade, reclama outro morador, José Paulo de Souza. As dificuldades aumentam principalmente à noite. As crianças geralmente estão cansadas e nem sempre conseguem dormir em virtude do mau cheiro e dos mosquitos, afirma o morador, segundo o qual outro agravante são as combustões (incêndios) provocadas pelo acúmulo do lixo. São incêndios que acontecem principalmente à noite. A fumaça e o mau cheiro são insuportáveis, reclama. Outro morador, Pedro Souza, queixou-se da falta de segurança na Rua Capitão Moreira. Ele diz que a população vive apreensiva em virtude da ação de quadrilhas que agem sobretudo a partir das 22 horas. Vivemos isolados. Além da sujeira, são cada vez mais freqüentes as quadrilhas de assaltantes, ressaltou.