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Nº 5759
Cidades

Educa��o � apontada como sa�da para erradicar o trabalho infantil

A coordenadora do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Maria de Oliveira, afirmou, ontem, que o combate ao trabalho infantil deve ser centralizado na educação. “É fundamental que as crianças estejam integradas à escola, e s

Por | Edição do dia 24/09/2002 - Matéria atualizada em 24/09/2002 às 00h00

A coordenadora do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Maria de Oliveira, afirmou, ontem, que o combate ao trabalho infantil deve ser centralizado na educação. “É fundamental que as crianças estejam integradas à escola, e sejam garantidas as jornadas alternativas”, defendeu Isa, que veio a Alagoas participar da reunião ordinária do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, aberto ontem à noite, no auditório da Associação Comercial. Durante o encontro, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) vai apresentar um relatório de avaliação das ações de combate ao trabalho infantil em alguns municípios alagoanos. “Uma boa notícia é que no Nordeste houve uma redução do trabalho infantil, na faixa etária dos 10 aos 14 anos, de 9% para 6,8%”, antecipou Isa. Ela salientou que na reunião ordinária do Fórum serão discutidas ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil, onde devem ser contempladas seis diretrizes, a principal delas o acesso à educação. O encontro também vai debater as estatísticas do trabalho infantil, legislação e programas que assegurem às famílias uma renda mínima. A coordenadora do Fórum Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil ressaltou que a partir de 2006, como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), deverá ser implementada a escola em tempo integral. Ou seja, as crianças terão quatro horas na chamada escola informal e o restante do dia será dirigido a atividades de lazer, esporte e cultura, de forma que não haja tempo para o trabalho. “Existe uma cultura muito forte no nosso País de que quanto mais cedo começar a trabalhar melhor. Só que nas famílias de classe média, nenhum criança de 6 a 8 anos é colocada para trabalhar, mas sim para freqüentar a escola”, concluiu.

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