Derrubada de �rvores gera protestos de moradores
Quatro dias após a comemoração do Dia da Árvore, a população do bairro da Ponta Verde assistiu à derrubada de três delas, que ficavam em um trecho da Rua Desportista Humberto Guimarães. Segundo a maioria dos moradores, a operação realizada na manhã e
Por | Edição do dia 25/09/2002 - Matéria atualizada em 25/09/2002 às 00h00
Quatro dias após a comemoração do Dia da Árvore, a população do bairro da Ponta Verde assistiu à derrubada de três delas, que ficavam em um trecho da Rua Desportista Humberto Guimarães. Segundo a maioria dos moradores, a operação realizada na manhã e tarde de ontem foi determinada pela Prefeitura de Maceió, e representa um crime ao meio ambiente. O porteiro Paulo Miguel dos Santos, que trabalha há cinco anos no Edifício Amadeus (vizinho ao local do corte) explicou que presenciou toda a operação. O corte parece ter sido solicitado à Prefeitura/Comurb pelo proprietário de um laboratório médico que será instalado no imóvel onde estavam as árvores, ressaltou. Isso foi um assassinato, afirmou a psicóloga Nadja Castilho, complementando que teve vontade de gritar esta frase pela janela, enquanto também observava a derrubada. Já não encontramos mais sombra na cidade, lamentou, questionando se o poder público autorizou a operação. As árvores ficavam em via pública (calçada), por isso seu corte não dependia do desejo particular do dono do imóvel, justificou. Aprovação Entretanto, nem todos os moradores estavam insatisfeitos com a retirada das árvores do trecho da Rua Desportista Humberto Guimarães. O engenheiro Geraldo Tenório, por exemplo, que mora em frente ao local há vários anos, considera que a operação foi realizada em boa hora. A quantidade de folhas que caía na calçada era grande, enfatizou.