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Nº 5822
Cidades

Greve de professor

Os professores da Escola Cenecista Brandão Lima paralisaram suas atividades, ontem de manhã, porque estão há seis meses sem receber salários. A paralisação deixou sem aulas cerca de 300 alunos da 4ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

Por | Edição do dia 25/09/2002 - Matéria atualizada em 25/09/2002 às 00h00

Os professores da Escola Cenecista Brandão Lima paralisaram suas atividades, ontem de manhã, porque estão há seis meses sem receber salários. A paralisação deixou sem aulas cerca de 300 alunos da 4ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares, Oberval Lima, já houve várias tentativas de negociação com a direção para o pagamento dos salários atrasados dos professores, mas sem sucesso. Na última segunda-feira, a direção da escola pagou apenas R$ 50,00 aos professores, como adiantamento do salário de março, e não deu sinalização de quando o restante será pago. Segundo Oberval, além dos salários atrasados, a direção da escola vem deixando de depositar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos professores e diminuiu o valor da hora/aula. Os professores denunciam que há um rodízio constante de profissionais na escola, causado pelo atraso dos salários. Por causa dessa situação, o quadro de professores da escola foi bastante reduzido e faltam professores para ensinar algumas disciplinas. Os alunos entendem a situação dos professores, mas afirmam que são os mais prejudicados com a paralisação. Os que mais se sentem prejudicados são os do 3º ano do Ensino Médio que se preparam para o Processo Seletivo Seriado da Universidade Federal de Alagoas.

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