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White Martins suspende oxig�nio para Santa M�nica

O fornecimento de oxigênio para a Maternidade Santa Mônica foi suspenso, ontem, pela White Martins, segundo afirmou o representante da empresa, Fábio Steiberg. Entretanto, a diretora-geral da Maternidade, Maria Laura Dantas, declarou que os pacientes não vão ser prejudicados pela medida, visto que a instituição tem suprimento garantido por sua própria usina. Ela explicou que o fornecimento representava apenas uma reserva técnica, e que nos próximos dias o problema será solucionado. ?Se não conseguirmos entrar em acordo com a White Martins, contrataremos uma nova firma?, ressaltou. Maria Laura Dantas declarou que o fechamento do contrato entre a instituição e uma nova fornecedora de oxigênio vai depender da garantia do preço. ?Quanto menos pagarmos, melhor, pois dinheiro público é coisa séria?, enfatizou a diretora, acrescentando que o oxigênio produzido pela Maternidade Santa Mônica tem sua qualidade confirmada pela Vigilância Sanitária Municipal, e recomendação do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). ?Por isso, a preocupação da presidente da Sociedade Alagoana de Anestesiologia com a usina de oxigênio existente na Maternidade não tem fundamento?, salientou Maria Laura Dantas, referindo-se a nota publicada, no último domingo, pela coluna do Sindicato dos Médicos de Alagoas. ?Seria necessário que ela viesse até nós para conhecer o nosso trabalho?, disse, complementando que a instituição cumpre todas as normas técnicas. ?Temos um nome a zelar e, por isso, primamos pela qualidade em nosso atendimento?. Requisitos O presidente do Cremal, Emanuel Fortes, destacou que o ideal seria que todos os hospitais tivessem sua própria central de oxigênio. ?Até onde sabemos, a Maternidade Santa Mônica apresenta todos os requisitos de qualidade. Por isso, recomendamos que seu oxigênio seja utilizado em todas as necessidades?, finalizou.