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Nº 5824
Cidades

Parceria garante banco de dados que identificar� ossadas

Alagoas vai ser o primeiro Estado do País a dispor de um banco de dados civil, que vai possibilitar a identificação de ossadas de pessoas desaparecidas através de exames de DNA. O banco de dados foi viabilizado através de uma parceria entre o laborat

Por | Edição do dia 27/09/2002 - Matéria atualizada em 27/09/2002 às 00h00

Alagoas vai ser o primeiro Estado do País a dispor de um banco de dados civil, que vai possibilitar a identificação de ossadas de pessoas desaparecidas através de exames de DNA. O banco de dados foi viabilizado através de uma parceria entre o laboratório da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a Ouvidoria Geral do Estado e o Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML). O professor de Genética da Ufal e responsável pelo laboratório, Luiz Antônio Ferreira da Silva, explicou que o marco zero do Banco de Dados Civil serão as ossadas encontradas em um cemitério clandestino em Coqueiro Seco, em meados de agosto deste ano. “Vamos fazer a identificação do DNA dessas ossadas e colocar as informações genéticas sobre elas em computador”, explica Luiz Antônio. As famílias que possuem algum parente desaparecido poderão comparecer ao IML para coleta de sangue para realização de exame de DNA. “A partir daí poderemos confrontar as informações genéticas desses familiares com as que se encontram no banco de dados”. Essas informações também serão colocadas on-line para outra instituições em todo o País. Luiz Antônio lembrou que Alagoas é um dos Estados pioneiros em disponibilizar um laboratório público para realização de exames de DNA, pertencente a Ufal.

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