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Nº 5822
Cidades

Despreparo das pol�cias � criticado por OAB

ANA MÁRCIA Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas (OAB/AL), Areia Bulhões, as polícias Civil e Militar não têm efetivo suficiente para o trabalho repressivo e preventivo. “A Polícia Civil não tem merecido os devidos

Por | Edição do dia 29/09/2002 - Matéria atualizada em 29/09/2002 às 00h00

ANA MÁRCIA Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas (OAB/AL), Areia Bulhões, as polícias Civil e Militar não têm efetivo suficiente para o trabalho repressivo e preventivo. “A Polícia Civil não tem merecido os devidos investimentos, o concurso público só agora foi realizado, enquanto o pessoal está despreparado sem curso de atualização e reciclagem”, diz Bulhões. O presidente da OAB critica, ainda, a falta de aparelhamento das polícias e fala sobre a necessidade de melhorias na área técnica, sobretudo para desvendar os grandes crimes. “O governo precisa priorizar a área de segurança pública, como forma de amenizar a violência no Estado, não adianta apenas colocar viaturas para lá e para cá, pois o problema não se resolve assim”, adverte Areia Bulhões. Ele defende ações mais eficazes no combate à droga e ao narcotráfico nos grandes bairros de Maceió, fato que contribui para o aumento da criminalidade. Outro fator importante, neste contexto, é resultante do êxodo rural, provocado pelo aumento da pobreza no campo. As famílias migram para a Capital, formando bolsões de miséria e de problemas urbanos. “A Ordem tem, reiteradas vezes, manifestado sua preocupação com o aumento da violência em Alagoas. Recentemente estivemos no Benedito Bentes ouvindo lideranças locais sobre o problema, que é grave, em todos os bairros”, ressalta Bulhões. Areia Bulhões salientou, ainda, que é preciso tomar providências para combater as milícias constituídas nos bairros da cidade, que se acham no direito de prender e matar, formando assim um poder paralelo, como ocorre no Rio de Janeiro.

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