Turista reclama de polui��o e cal�adas danificadas na orla
A falta de balneabilidade das praias de Maceió e os buracos no calçadão de sua orla marítima estão afastando as pessoas que vêm de outros Estados em busca de lazer. A afirmação foi feita, ontem, pelo agricultor paulista Adriano Azevedo, que, junto com a f
Por | Edição do dia 02/10/2002 - Matéria atualizada em 02/10/2002 às 00h00
A falta de balneabilidade das praias de Maceió e os buracos no calçadão de sua orla marítima estão afastando as pessoas que vêm de outros Estados em busca de lazer. A afirmação foi feita, ontem, pelo agricultor paulista Adriano Azevedo, que, junto com a família, visita Maceió há mais de 20 anos. Ele destacou que o cenário do litoral maceioense, que antes envolvia o turista principalmente pela beleza, passou a envolvê-lo também pelo descaso da administração municipal. Adriano Azevedo destacou que andar pela orla marítima de Maceió exige muita habilidade. Há muitos buracos nas calçadas das praias que dificultam a locomoção das pessoas, principalmente dos deficientes físicos e visuais, exemplificou o agricultor. Maltratada Na avaliação dele, uma cidade tão bonita como a capital alagoana não pode ser vítima do descaso. Maceió possui uma beleza extraordinária, um povo acolhedor e trabalhador, mas está muito maltratada, considerou. Outra questão que preocupa o visitante, lembrou Adriano Azevedo, diz respeito às praias. Quando venho a Maceió sempre me hospedo no Hotel Jatiúca, mas costumo sair para fazer caminhadas, e é inevitável não observar a balneabilidade das praias, salientou. Esta aqui (referindo-se à Praia de Cruz das Almas) é belíssima, mas o esgoto jogado ao mar quando chove, além de prejudicar a paisagem, prejudica a saúde das pessoas. Isso faz com que a cidade perca cada vez mais turistas, finalizou. A poluição, provocada por esgotos sanitários despejados por edifícios e outros imóveis localizados na orla marítima, continua sendo um dos graves problemas urbanos de Maceió. Além dos danos ambientais, esse problema traz prejuízos financeiros, pois reduz o interesse do turista em visitar a cidade.