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Nº 5759
Cidades

Sa�de quer maior redu��o da mortalidade infantil em AL

O secretário de Estado da Saúde, Álvaro Machado, no Hotel Ouro Branco, disse ontem, durante a primeira reunião deste ano do Comitê Estadual de Redução da Mortalidade Materno-Infantil, que a mortalidade infantil em Alagoas reduziu de 49,3/1000 para 45,9/10

Por | Edição do dia 23/02/2002 - Matéria atualizada em 23/02/2002 às 00h00

O secretário de Estado da Saúde, Álvaro Machado, no Hotel Ouro Branco, disse ontem, durante a primeira reunião deste ano do Comitê Estadual de Redução da Mortalidade Materno-Infantil, que a mortalidade infantil em Alagoas reduziu de 49,3/1000 para 45,9/1000 nascidos vivos, menores de um ano, o que significa dizer que foi de 6,9%, considerando os anos de 2000 e 2001, tendo sido poupadas 272 vidas. O total de óbitos chegou a 3.100 crianças. A solenidade contou com a presença do governador Ronaldo Lessa, secretários estaduais e municipais, profissionais da área de Saúde e prefeitos. “Ainda é pouco, mas este ano a nossa meta é atingir 35,08/1000”, destacou o secretário Álvaro Machado, afirmando que pretende, dentre as ações estabelecidas pela Sesau, ampliar o Programa de Saúde da Família (PSF) para cobertura de 100% da população alagoana e também intensificar o Programa de Humanização do Parto e Nascimento em todos os 102 municípios, além de ampliar o Programa Bolsa-alimentação (a mãe recebe R$ 15,00/mês por criança para ajudar na compra de alimentos) para que a meta seja alcançada. O governador Ronaldo Lessa disse que a decisão de resolver o problema da mortalidade infantil é política, daí a importância da conscientização dos prefeitos para combatê-la. “A decisão política é também de cada prefeito”, destacou o governador, afirmando também que é necessário envolver não só o Executivo, mas todos os outros segmentos para reduzir a mortalidade infantil que ainda envergonha o Estado. “Ainda temos muito o que fazer antes de tirar o colete, que representa a luta pela vida”, comentou. O secretário Álvaro Machado conseguiu resultados importantes no ano de 2001: redução proporcional dos óbitos por diarréia; na prevalência da desnutrição em menores de cinco anos de 11% em 2000 para 9,7% em 2001. As principais causas da mortalidade infantil em Alagoas são: afecções perinatais como anoxia, prematuridade, insuficiência respiratória (imaturidade pulmonar), infecções congênitas (sífilis), infecções inespecíficas e má formação congênita. Um resultado importante para que houvesse redução da mortalidade infantil foi o incremento em 40% na vacinação. Em 2000/2001 nenhum caso de sarampo em 2001 nenhum caso de difteria, o que demonstra que as ações da Sesau estão no caminho certo.

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