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Nº 5759
Cidades

Pesquisa revela queda no rendimento m�dio alagoano

A situação de penúria do trabalhador alagoano, segundo o economista Luiz Antônio, cada vez mais pobre sobretudo no meio rural, pode ser comprovada a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados recentemente pelo Instit

Por | Edição do dia 06/10/2002 - Matéria atualizada em 06/10/2002 às 00h00

A situação de penúria do trabalhador alagoano, segundo o economista Luiz Antônio, cada vez mais pobre sobretudo no meio rural, pode ser comprovada a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que indicam queda no rendimento médio mensal do alagoano de 10 anos ou mais e que esteja trabalhando de R$ 263 reais, em 1999, para apenas R$ 251 reais em 2001. “A pesquisa mostra que, nesse período, houve uma queda de 4,5% no rendimento médio do cidadão alagoano com alguma ocupação”, afirma André Figueiredo, responsável pela representação do IBGE em Alagoas. Para o economista Luiz Antônio Cabral, a falta de investimentos tem feito com que alagoanos com qualificação superior se submetam, por exemplo, à colocação profissional de nível elementar como forma de sobrevivência e alternativa à crise econômica. Mal remunerados “A maioria dos formandos a cada ano pela Ufal não encontram emprego na função para a qual estão habilitados. Com instrução superior, são obrigados a prestar concurso para cargos de nível médio ou mesmo vão trabalhar em funções com exigências abaixo de seu potencial e acabam engrossando o contingente de alagoanos cada vez mais empobrecidos e obrigados a se desfazer de pertences para continuar se mantendo”, analisa o economista. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) demonstra, ainda, que, em 1999, o rendimento médio dos 988.220 trabalhadores com ocupação definida era de apenas R$ 263,00. Dois anos depois, o número de “pessoas ocupadas” subiria para 1 milhão 145 mil e 39 pessoas, mas o rendimento médio cairia R$ 12,00 menor e o trabalhador passaria a receber somente R$ 251,00. A PNAD mostra ainda a redução de ganho médio por sexo analisado: as mulheres ganhavam R$ 222,00 e passaram a ganhar R$ 213,00; os homens, por sua vez, ganhavam 291 reais e passaram a ganhar 275 reais.

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