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Nº 5822
Cidades

Candidatos pedem auditoria em concurso da pol�cia

Após a Procuradoria Geral do Estado ter dado parecer contrário à nomeação dos candidatos sub judice no concurso da Polícia Civil, uma comissão  de reprovados quer que o Conselho Nacional de Segurança Pública e o Ministério da Justiça realizem uma audi

Por | Edição do dia 11/10/2002 - Matéria atualizada em 11/10/2002 às 00h00

Após a Procuradoria Geral do Estado ter dado parecer contrário à nomeação dos candidatos sub judice no concurso da Polícia Civil, uma comissão  de reprovados quer que o Conselho Nacional de Segurança Pública e o Ministério da Justiça realizem uma auditoria no concurso a fim de comprovar as supostas irregularidades. O pedido de auditoria foi protocolado ontem junto à Procuradoria Geral da República. “Ao nomear parte dos candidatos reprovados que desobedeceram decisões judiciais, o  governo estadual irá regularizar  os irregulares, deixando de fora  nós que cumprimos as determinações da Justiça”, disse Petras Lisboa Martins, membro da comissão dos candidatos sub judice. Nomeados Segundo ele, os reprovados serão nomeados pelo Estado porque fizeram o provão na Academia de Polícia, mas eles cursaram apenas quatro dias de academia, o que vai de encontro ao segundo edital, que estipulou uma freqüência mínima de 75% das aulas. “Por isso, a nomeação desses candidatos é totalmente ilegal”, afirmou. Ele disse que o governo prometeu nomeá-los na próxima segunda-feira. De acordo com Petras Martins, o procurador da República, Delson Lira, já se manifestou contrário à nomeação dos candidatos que, apesar de terem as liminares cassadas pelo Tribunal de Justiça e cursado apenas quatro dias de academia, serem aprovados na etapa final do concurso, só porque tiraram boas notas no provão. “O procurador também considera que o concurso foi totalmente irregular”, comentou. Ele acredita que a última decisão do governo “só prejudica os demais candidatos que deixaram a Academia de Polícia por força de decisão judicial. “Os que serão nomeados desobedeceram a lei e fizeram academia por um curto período; esses serão agora beneficiados pelo próprio Estado, o que é uma situação totalmente ilegal”, concluiu.

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