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Incra avalia fazenda

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) avaliou a Fazenda Serrana, situada às margens da BR-101, nas imediações do município de Flexeiras, para promover o assentamento de aproximadamente 90 famílias de trabalhadores rurais sem-terra. A área, que possui 1 mil e 800 hectares e custos de R$ 1 milhão e 200 mil, já chegou a ser ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas depois foi desocupada por decisão do próprio movimento para evitar prejuízos ao processo de desapropriação. Hoje ela é reivindicada pelo Movimento Libertador dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MLST) para as famílias acampadas às margens da BR-101. O processo de avaliação do Incra não significa, entretanto, que os assentamentos ocorrerão ainda este ano. As imissões de posse só deverão ser revertidas em assentamentos a partir de 2003, apesar da expectativa dos movimentos de trabalhadores sem- terra em relação às metas traçadas pelo órgão para este ano, e até agora não cumpridas. ?Nós já sabemos que a meta inicial, de 1.671 famílias, prometida pelo Incra, foi reformulada várias vezes. Nem sabemos mais qual é a meta atual e se ela existe. Mas destacamos que o Incra tem o dever moral e político de assentar essas famílias?, destaca Carlos Lima, coordenador da Pastoral da Terra em Alagoas. Meta Ele lembra que a meta inicial foi alterada pela primeira vez após a mobilização que culminou com a queda do ex-superintendente estadual doIncra, José Quixabeira Neto, no dia 2 de agosto último. Com a mudança de direção, houve uma reavaliação das possibilidades e a meta baixou para 1.300 famílias. Na mais recente reunião com os movimentos, no dia 28 de setembro, a direção do Incra, por meio do vice-presidente nacional, Eduardo Freire, que vem acompanhando o órgão em Alagoas desde agosto, comunicou que essa meta não existe mais e que não sabe quantos assentamentos o órgão poderá fazer no Estado este ano. Carlos Lima lembra que o Incra não promoveu nenhum assentamento em Alagoas este ano.

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