Pacientes do SUS reclamam de filas e espera
Os alagoanos que não têm plano de saúde continuam enfrentando longas filas, nos centros e postos de saúde da rede pública para conseguir atendimento ambulatorial, um simples exame ou internação. Essas pessoas dependem exclusivamente do Sistema Único de S
Por | Edição do dia 19/10/2002 - Matéria atualizada em 19/10/2002 às 00h00
Os alagoanos que não têm plano de saúde continuam enfrentando longas filas, nos centros e postos de saúde da rede pública para conseguir atendimento ambulatorial, um simples exame ou internação. Essas pessoas dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 90% da população alagoana está nesta situação, de acordo com estimativa feita pelo Sindicato dos Hospitais e apresentada pelo seu diretor e também dirigente da Santa Casa de Maceió, Paulo de Lira, em entrevista ao programa AL TV Primeira Edição, da TV GAZETA. Prejuízos Paulo de Lira explicou que tais dificuldades existem em decorrência dos limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde nos recursos para pagamento dos serviços prestados aos usuários do SUS, e os ambulatórios e hospitais que atendem além dessas limitações têm deixado de receber até mais da metade do que é devido, acumulando prejuízos. O problema também se deve ao fato de que as necessidades de atendimento nos serviços de saúde pública no Estados continuam maiores que a oferta, como o próprio secretário municipal de Saúde em Maceió, médico Adeilson Loureiro, admitiu, na mesma ocasião, em declarações no mesmo programa da TV GAZETA. O secretário disse, ainda, que a situação é mais complicada na Capital, apesar de os pacientes que dependem do SUS terem à sua disposição uma ótima estrutura, que incluem além de 51 postos de saúde, e ambulatórios, 28 hospitais entre públicos e particulares. O problema é que, além de sua população, chegam, diariamente, para ser atendidos em Maceió, pacientes de outros municípios alagoanos e até de outros Estados.