Sindicalista denuncia persegui��o na SDS
Diretor do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), o sindicalista José Carlos Fernandes denunciou, ontem, que teve seu salário referente ao mês de setembro retido pelo secretário em exercício da Defesa Social, promotor aposentado Gerônimo
Por | Edição do dia 22/10/2002 - Matéria atualizada em 22/10/2002 às 00h00
Diretor do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), o sindicalista José Carlos Fernandes denunciou, ontem, que teve seu salário referente ao mês de setembro retido pelo secretário em exercício da Defesa Social, promotor aposentado Gerônimo Teobaldo, como desconto dos mais de dois meses de greve da polícia civil. José Carlos classifica a atitude do promotor como antidemocrática. Segundo ele, a retenção fere o princípio constitucional que garante que o salário do cidadão é intocável, salvo por ordem judicial. O diretor do Sindpol disse ainda que a a greve foi legal, e o promotor está agindo contrário à lei, acentuou. O sindicalista explicou que o policial José Carlos Minin também teve seu salário retido pela secretaria, mas conseguiu receber o dinheiro por se antecipar a efetivação da medida. Ele explicou que seu salário foi retido através de expediente encaminhado à Secretaria de Administração, que acabou aceitando o desconto no salário. Repúdio Para o diretor do Sindpol, o movimento sindical repudia a atitude da secretaria, considerada, segundo ele, absurda e que somente ofende a categoria, afirmou, complementando que a greve, por ser legal, terá de ser respeitada pelos diretores de órgãos do Estado, disse. José Carlos aproveitou para solicitar do governo do Estado que mantenha contato com a Secretaria de Defesa Social, no sentido de desbloquear o seu salário. Espero que o governo, através de seus assessores, veja que a posição de perseguição ao sindicalista vai de encontro ao direito democrático do trabalhador de fazer a greve, afirmou.