Procon orienta sobre pre�os para Finados
MAIKEL MARQUES Com a finalidade de orientar consumidores que cultivam o hábito de visitar seus mortos no Dia de Finados, levando flores, velas e outros artigos da época, o Procon de Alagoas divulga, na próxima quarta-feira, os resultados de uma pesquisa
Por | Edição do dia 23/10/2002 - Matéria atualizada em 23/10/2002 às 00h00
MAIKEL MARQUES Com a finalidade de orientar consumidores que cultivam o hábito de visitar seus mortos no Dia de Finados, levando flores, velas e outros artigos da época, o Procon de Alagoas divulga, na próxima quarta-feira, os resultados de uma pesquisa de preços realizada em Maceió e cuja finalidade é responder duas questões: afinal, quanto custa enterrar um defunto? E quanto custa manter um sepulcro? A pesquisa de preços vai mostrar o valor do gasto médio para enterrar um defunto e ainda quanto se gasta com velas, flores e os demais artigos necessários à manutenção do hábito de visitar o ente que já faleceu, explica Wedna Miranda, diretora do Procon em Alagoas. Embora a relação de consumo em torno dos artigos fúnebres não seja assunto dos mais agradáveis, a responsável pela pesquisa, Rebeca Tenório, afirma que o objetivo é auxiliar o consumidor a economizar na contratação dos serviços de funeral e na manutenção do túmulo. O preço de flores, velas e afins chegam a subir até 40% nos momentos que antecedem o Dia de Finados, explica Rebeca Tenório. Ela orienta ainda o consumidor a comprar flores, por exemplo, nas imediações do mercado da produção e não necessariamente à porta de cemitérios. O artigo tem a mesma qualidade e pelo que observamos preço mais em conta, argumenta. Se o cidadão representa gastos ao nascer, seus familiares gastam ainda valores altíssimos para providenciar um enterro com dignidade, diz a professora Luzenita Moraes, que gastou mais de R$ 1.500 com o funeral tipo médio de um parente, há nove meses. Gasto em média 128 reais pela manutenção do jazigo de minha família, revela Carlos Eduardo, técnico em informática.