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Nº 5900
Cidades

Servidores rejeitam proposta de indeniza��o de 6%

Os servidores da administração indireta das extintas Emater, Codeal, Sergasa e Ematur rejeitaram, ontem pela manhã, durante assembléia realizada no auditório do Senar, em Jaraguá, a proposta do governo do Estado de destinar apenas R$ 20 milhões para o

Por | Edição do dia 25/10/2002 - Matéria atualizada em 25/10/2002 às 00h00

Os servidores da administração indireta das extintas Emater, Codeal, Sergasa e Ematur rejeitaram, ontem pela manhã, durante assembléia realizada no auditório do Senar, em Jaraguá, a proposta do governo do Estado de destinar apenas R$ 20 milhões para o pagamento de ações trabalhistas, que somam cerca de R$ 300 milhões. “Decidimos pela rejeição da proposta irrisória de pagamento de apenas 6% do que temos direito e estamos aguardando uma contraproposta que se aproxime do valor que reivindicamos”, explica João Saraiva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agrícola do Estado (Sindagro). Segundo o líder sindical, são dois mil os funcionários dos órgãos extintos, dos quais 1.200 foram encostados na Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimo-niais (CARHP), batizada de “sucatão” por abrigar uma legião de servidores sem função definida. “Muitos deles recebem salários irrisórios e estão passando fome. Chega a ser humilhante a situação dos servidores que vivem à míngua e na esperança de o governo cumprir com suas obrigações e pagar o débito devido”, afirma João Saraiva. “Consideramos irrisória a proposta do governo de pagar apenas R$ 30 milhões, o que corresponde a apenas 6% do valor devido”, diz o sindicalista, segundo o qual os servidores vão protocolar a ata do encontro junto à presidência da CARHP, para voltar a discutir o assunto no próximo dia 5 de novembro. “Resolvermos dar esse prazo à presidência do órgão para discussão com o governo e conseqüente apresentação de uma contraproposta que se aproxime do que pleiteamos. Caso contrário, não chegaremos a acordo algum”, completa. Sem reajuste salarial há pelo menos oito anos, os servidores propuseram ao governo aumento de 50% para cobrir a crescente defasagem, mas não obtiveram êxito. O governo acenou com a possibilidade de 30%, mas cortando direitos trabalhistas. João Saraiva informou, ainda, que o assunto vai ser discutido em assembléias com os demais servidores das antigas Emater, Codeal, Sergasa e Ematur, espalhados pelo interior do Estado, com a finalidade de reforçar a luta em prol da cobrança ainda de direitos trabalhistas “relegados a segundo plano”, reforçam, quando da criação da CAHRP.

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