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Nº 5822
Cidades

Caf� tem reajuste m�dio de 8% em Alagoas

O consumidor alagoano já está pagando mais caro pelo café, a bebida de maior preferência do brasileiro. O produto sofreu aumento médio de 8% no Estado em função da alta do dólar. A informação é do diretor- financeiro da empresa Café Emecê, Demerval Li

Por | Edição do dia 26/10/2002 - Matéria atualizada em 26/10/2002 às 00h00

O consumidor alagoano já está pagando mais caro pelo café, a bebida de maior preferência do brasileiro. O produto sofreu aumento médio de 8% no Estado em função da alta do dólar. A informação é do diretor- financeiro da empresa Café Emecê, Demerval Lima Filho. Segundo ele, a elevação constante da moeda americana está refletindo diretamente no preço do produto no Estado. Os cafés Emecê e Krake, que até a semana passada, segundo ele, custavam R$ 4,60 e R$ 3,26, receberam um aumento de 8%, passando de R$ 4,78 e R$ 3,76, respectivamente. Segundo as informações de Dermeval, com a elevação do dólar, o preço da saca de café verde, a matéria-prima que responde por cerca de 75% do preço do café torrado e moído, passou de R$ 60 para R$ 200, em média. Até a embalagem do café recebeu um acréscimo de 12% no preço. “Com o aumento da saca de café verde e das embalagens temos que aumentar o preço do produto”, acentuou. O diretor financeiro da Café Emecê revelou que os empresários do Estado sofrem, também, com a comercialização de produtos que entram no comércio local, vindos de outros Estados. Ele acrescentou que muitos desses produtos não têm qualidade e são vendidos por preços mais baratos, no sentido de chamar a atenção dos consumidores. Melhor qualidade “Os nossos produtos, que apresentam melhor qualidade, acabam perdendo espaço para os produtos de baixa qualidade e de menor preço”, acentuou. Demerval defende a unificação do ICMS para a comercialização do café em Alagoas, e para a exportação. “São cobrados 17% para a circulação do produto em Alagoas e 7% para a exportação do produto, quando o ideal seria uma unificação”, acentuou. Outro problema enfrentado pelo setor é a entrada clandestina de café em Alagoas, produtos cuja procedência é desconhecida e que estão estampados, para comercialização, em prateleiras de pequenos e médios estabelecimentos. A maioria, revela os comerciantes, é de produtos impuros.

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