Cidades
Ac�mulo de lixo nas pra�as causa revolta

Moradores dos bairros da periferia de Maceió estão revoltados com o acúmulo de lixo que já se tornou constante nas ruas locais, principalmente nas praças públicas e consideram um descaso da prefeitura e órgãos competentes, bem como da própria população que contribui para sujar as ruas da cidade. Nos bairros do Vergel de Lago e Ponta Grossa, três praças se transformaram em depósito de lixo e a população pede providências da prefeitura. Na Praça Padre Cícero, no Vergel, o lixo fica a céu aberto, provocando a proliferação de insetos e um mau cheiro insuportável. Esse lixo está aí acumulado, há mais de uma semana. O caminhão da coleta passa todo dia, mas recolhe só o lixo das casas. Já a caçamba para recolhimento do lixo acumulado passa apenas de vez em quando, reclamou o morador Luiz Praxedes. Segundo ele, a própria comunidade tem culpa, pois joga todo tipo de lixo no local, desde restos de comida, casca de sururu, até animais mortos. Outro morador, Edmilson José da Silva, explica que a prefeitura já colocou um fiscal na área, mas não deu certo, pois ele quase apanhou das pessoas que insistem em pôr lixo no local. O ideal seria colocar três homens fiscalizando o local, sugeriu. Na Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, também no Vergel, o lixo também é uma constante. Para o operador João dos Santos, o problema do lixo de Maceió nunca será resolvido. Não basta apenas o poder público agir, a população também tem que fazer a sua parte, disse. Edilson Borges, outro morador do local, explica que há 28 anos reside no bairro e sempre conviveu com esse problema. Vem gente até de fora, de outros bairros, de carro e tudo, para jogar lixo aqui, criticou, acrescentando que lá também colocaram um fiscal, mas botaram ele para correr, lamentou. A Praça Guedes de Miranda, na Ponta Grossa, também é outro local público que já se transformou em depósito de lixo. A gente não agüenta mais o mau cheiro e os insetos que invadem as nossas casas, como moscas, mosquitos, ratos e baratas, reclamou a moradora Maria José de Lima, pedindo providências à prefeitura.