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Nº 5822
Cidades

HU reabre maternidade mas falta medicamento para beb�s

A maternidade do Hospital Universitário voltou a funcionar depois de fechada por três dias, no fim da semana passada, devido à superlotação na UTI Neonatal. A maternidade estava, até ontem de manhã, com 18 parturientes internadas, seis recém-nascidos

Por | Edição do dia 30/10/2002 - Matéria atualizada em 30/10/2002 às 00h00

A maternidade do Hospital Universitário voltou a funcionar depois de fechada por três dias, no fim da semana passada, devido à superlotação na UTI Neonatal. A maternidade estava, até ontem de manhã, com 18 parturientes internadas, seis recém-nascidos na UTI Neonatal e um na Unidade de Cuidados Intermediários. O diretor do Hospital Universitário, João Macário, explicou que, apesar da reabertura do atendimento às gestantes, a maternidade ainda enfrenta algumas dificuldades de funcionamento por causa da falta de materiais básicos de consumo e alguns tipos de medicamentos. Ontem de manhã, o hospital tentava solucionar a falta de sondas endotraquial tipos 2, 5 e 3 e de sulfactantes, medicamento utilizado para maturação do pulmão da criança. Cada ampola desse medicamento custa em média R$ 500,00. Ele atribui as dificuldades em conseguir com os fornecedores esses materiais e o sulfactante em virtude da oscilação do dólar. “Estamos enfrentando muitas dificuldades com os nossos fornecedores por causa dessas oscilações do dólar, inclusive com aqueles que foram escolhidos por licitação, mas hoje não podem entregar às mercadorias com os preços oferecidos durante o processo licitatório”, explicou. Sobre a possibilidade de haver novamente problemas de superlotação na Maternidade do HU, Macário acredita que isso é quase inevitável. “Hoje há apenas duas maternidades públicas que fazem o atendimento de gestantes de alto risco no Estado”, enfatiza.

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