O Cemitério Parque das Flores foi construído para sepultamentos em gavetas no solo, porque, segundo o diretor Sérgio Craveiro, o lençol freático está há 45 metros de profundidade e não apresenta riscos de contaminação. Por um lance de sorte, disse, a região onde o cemitério se localiza, no início do Tabuleiro, não é uma área de recarga de chuvas, como ocorre no Benedito Bentes, influenciando o Rio Pratagy. Na parte baixa da cidade, o consumo de água de poços artesianos só deveria ocorrer, na sua opinião, com a devida análise científica. “Muitas pessoas morrem de doenças infecciosas e os microorganismos penetram no solo e avançam de seis a oito metros onde se cristalizam, podendo assim atingir o lençol freático em áreas suceptíveis”, disse Sérgio Craveiro. Os cemitérios públicos de Alagoas assumem 95% da demanda e os privados 5%. No caso da capital, só o Parque das Flores é particular. O que lidera os óbitos na cidade, segundo Sérgio, são os problemas neonatais e as doenças do aparelho circulatório e do coração. Neste Dia de Finados, Sérgio prevê que 50 mil pessoas visitem o Campo Santo Parque das Flores, para celebrar o Dia da Saudade, com uma programação artística e cultural que envolve orquestra sinfônica, apresentação de coral, Banda da Polícia Militar, concerto de piano, missas e culto evangélico. O grupo empresarial investe agora numa nova forma de comercializar seus serviços funerários: sem a necessidade de exposição de urnas e outros produtos, mas apenas a partir de um sistema informatizado de vendas. Desta forma, eles poderão ser adquiridos em qualquer shopping ou espaço similar.