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Nº 5759
Cidades

Fim de superlota��o carcer�ria depende de concurso p�blico

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Por | Edição do dia 03/11/2002 - Matéria atualizada em 03/11/2002 às 00h00

O fim da superpopulação carcerária nas delegacias de Alagoas, como pretende a Secretaria de Justiça, depende da contratação de agentes penitenciários e de pessoal especializado para lidar com os modernos equipamentos de segurança, conforme admitiu o secretário de Justiça, coronel João Evaristo Filho. A intenção da Secretaria de Justiça e Cidadania é transferir todos os presos para os dois novos presídios construídos na capital, com capacidade para 347 pessoas, e no município de Arapiraca, que tem163 vagas. Apesar de já terem sido oficialmente inaugurados, os dois presídios ainda vão demorar mais um pouco para receber os presos provisórios, ou seja, os que aguardam julgamento. “Começaremos a remover os presos de todas as delegacias da capital e Interior para os dois presídios provavelmente ainda este ano”, diz Evaristo, explicando que a operacionalização, como chamou o secretário, depende da realização de concurso público, que só deverá acontecer no próximo ano, conforme já foi anunciado pelo governo estadual. Arapiraca Arapiraca vai abrigar os detentos que lotam as delegacias localizadas nas regiões da Mata, Sertão e do Agreste. “No momento, só existe essa superlotação nas delegacias, porque Alagoas é um dos poucos Estados onde não temos esse tipo de problema nos presídios”, comenta o secretário. A operacionalização no São Leonardo incluirá a transferência de cerca de 330 presos que aguardam julgamento e mais 100 a 150 condenados para o novo presídio da capital. Já o presídio de Arapiraca, abrigará os presos que lotam as delegacias localizadas nas regiões da Mata, Sertão e Agreste. Na maior parte das delegacias existe superlotação carcerária, causando problemas para a Secretaria de Defesa Social, que não tem condições de manter os presos nas cadeias públicas. Muitas pessoas moram nas cidades onde estão presas e não querem ser transferidas para a capital, porque ficariam longe de seus familiares. Por outro lado, a remoção para os novos presídios dificulta o andamento do processo, já que na fase de depoimento, os presos teriam de acompanhar a oitiva das testemunhas, tendo que ser levados constantemente ao interior do Estado.

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