Protesto na Educa��o tem tumulto e invas�o
A burocrática pauta da Educação, que há anos tenta corrigir as diferenças salariais entre professores e servidores, quase voltava a ser discutida na tarde de ontem. Quem queria o debate sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) era o Sindicato
Por | Edição do dia 15/03/2013 - Matéria atualizada em 15/03/2013 às 00h00
A burocrática pauta da Educação, que há anos tenta corrigir as diferenças salariais entre professores e servidores, quase voltava a ser discutida na tarde de ontem. Quem queria o debate sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) era o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal). Sem avisar, mas acreditando que poderia conseguir espaço na agenda do secretário de Estado da Educação, Adriano Soares, eles rumaram para a sede do órgão. Lá, anunciaram a presença e receberam a notícia de que seriam recebidos. Mas, minutos após, a porta de acesso foi trancada com cadeado. A partir daí, teve início um embate que durou toda a tarde, depois que a categoria decidiu ocupar o prédio, que funciona no Cepa, no bairro do Farol. Cercado de sindicalistas e lideranças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Adriano Soares não só não os recebeu, como usou sua popular rede social para criticar a entidade. Não receberei nenhum representante do Sinteal. Não é verdade o que eles estão dizendo no carro de som, que vou recebê-los. Não há hipótese disso acontecer. Estão enganando até mesmo os infiltrados, que estão aqui fazendo volume de gente e que não tem nada a ver com a Educação, criticou o secretário. Antes, ele já havia chamado as lideranças de sem representatividade e de aposentados. A cada comentário, os ânimos dos sindicalistas se inflamavam. Ele tem que nos respeitar porque representamos os trabalhadores há 25 anos, inclusive os aposentados, que ajudaram a construir essa luta pelos servidores administrativos, disse a ex-presidente do Sinteal e hoje diretora, Célia Capistrano.