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Nº 5759
Cidades

Protesto na Educa��o tem tumulto e invas�o

A burocrática pauta da Educação, que há anos tenta corrigir as diferenças salariais entre professores e servidores, quase voltava a ser discutida na tarde de ontem. Quem queria o debate sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) era o Sindicato

Por | Edição do dia 15/03/2013 - Matéria atualizada em 15/03/2013 às 00h00

A burocrática pauta da Educação, que há anos tenta corrigir as diferenças salariais entre professores e servidores, quase voltava a ser discutida na tarde de ontem. Quem queria o debate sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) era o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal). Sem avisar, mas acreditando que poderia conseguir espaço na agenda do secretário de Estado da Educação, Adriano Soares, eles rumaram para a sede do órgão. Lá, anunciaram a presença e receberam a notícia de que seriam recebidos. Mas, minutos após, a porta de acesso foi trancada com cadeado. A partir daí, teve início um embate que durou toda a tarde, depois que a categoria decidiu ocupar o prédio, que funciona no Cepa, no bairro do Farol. Cercado de sindicalistas e lideranças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Adriano Soares não só não os recebeu, como usou sua “popular” rede social para criticar a entidade. “Não receberei nenhum representante do Sinteal. Não é verdade o que eles estão dizendo no carro de som, que vou recebê-los. Não há hipótese disso acontecer. Estão enganando até mesmo os ‘infiltrados’, que estão aqui fazendo volume de gente e que não tem nada a ver com a Educação”, criticou o secretário. Antes, ele já havia chamado as lideranças de “sem representatividade” e de “aposentados”. A cada comentário, os ânimos dos sindicalistas se inflamavam. “Ele tem que nos respeitar porque representamos os trabalhadores há 25 anos, inclusive os aposentados, que ajudaram a construir essa luta pelos servidores administrativos”, disse a ex-presidente do Sinteal e hoje diretora, Célia Capistrano.

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