Casas-abrigo ser�o padronizadas para garantir seguran�a a mulheres
Representantes de 75 casas-abrigo para mulheres vítimas de violência, existentes no Brasil, encontram-se, desde ontem, em Maceió, participando do primeiro encontro nacional realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, ligada ao Ministério d
Por | Edição do dia 05/11/2002 - Matéria atualizada em 05/11/2002 às 00h00
Representantes de 75 casas-abrigo para mulheres vítimas de violência, existentes no Brasil, encontram-se, desde ontem, em Maceió, participando do primeiro encontro nacional realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, ligada ao Ministério da Justiça, com o objetivo de conhecer o funcionamento dessas instituições, promover a troca de experiências e instituir uma padronização mínima de funcionamento. O encontro foi aberto, ontem, no Hotel Enseada, pela secretária Nacional dos Direitos da Mulher, Solange Bentes Jurema. A expectativa, segundo Nina Rodrigues, gerente de comunicação da secretaria, é de que o encontro, que prossegue até amanhã, gere subsídios capazes de orientar a execução de políticas que garantam eficiência ao trabalho realizado pelas casas-abrigo. Mapa A secretaria quer ter um mapa dessas instituições, uma espécie de perfil que mostre como trabalham, como são mantidas e, na medida do possível, traçar uma padronização mínima de atendimento e conduta, salienta Nina Rodrigues. Criadas há cerca de 15 anos as casas-abrigo devem se constituir em locais seguros para atendimento a mulheres em situação de risco iminente em razão da violência. Entre as características dessas instituições devem estar o sigilo com que devem atuar, inclusive em relação a sua localização e a garantia que devem oferecer à integridade física e psicológica das mulheres e filhos pequenos, também em situação de risco. Das 75 casas-abrigo existentes no Brasil, duas estão em Alagoas - uma em Maceió, em funcionamento desde o ano passado, outra em Arapiraca, instalada, mas ainda sem previsão de funcionamento.