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Nº 2
Cidades

Pol�cia cerca escola para evitar conflito entre dire��o e professores

O clima ficou tenso, ontem de manhã, na Escola Cenecista Brandão Lima, que foi cercada por policiais do Batalhão Escolar, a pedido da direção do estabelecimento, que temia conflitos com os professores em greve desde outubro. Eles reivindicam o pagamento d

Por | Edição do dia 05/11/2002 - Matéria atualizada em 05/11/2002 às 00h00

O clima ficou tenso, ontem de manhã, na Escola Cenecista Brandão Lima, que foi cercada por policiais do Batalhão Escolar, a pedido da direção do estabelecimento, que temia conflitos com os professores em greve desde outubro. Eles reivindicam o pagamento de sete meses de salários em atraso, mas a direção da escola alega não ter condições financeiras para quitar o débito. O assessor pedagógico da Coordenação Nacional de Escolas da Comunidade, Fernando José da Silva, que desde outubro está como interventor da escola, informou que na semana passada foi apresentada uma proposta na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) para que a quitação dos salários dos professores fosse feita com a doação de um prédio da CNEC, em Capela, mas o Sindicato recusou. Fernando argumentou que o principal motivo para o atraso nos salários dos professores foi a dívida trabalhista herdada pela atual gestão da escola. Com a greve dos professores, a situação ficou ainda pior porque os pais dos alunos deixaram de pagar as mensalidades, aumentando ainda mais a inadimplência. A escola tem hoje apenas 170 alunos. O presidente do Sindicato dos Professores, Odeval Antônio de Lima, diz que os professores recusaram a proposta da escola porque entenderam que era uma forma da direção da escola empurrar o problema com a barriga. “O que eles queriam é que os professores garantissem a conclusão do bimestre, mas não há nenhuma garantia de que receberiam realmente os salários atrasados”. Segundo Odeval, a escola ameaça demitir os professores grevistas, mas a própria PRT reconheceu a legalidade da greve.

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