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Nº 5759
Cidades

Aterros sanit�rios ficam s� no papel

O lixo. Uma bola de papel aqui, uma garrafa pet ali, uma casca de banana... Parece inofensivo, coisa sem valor, mas não para de crescer. O lixo é um gigante de fome insaciável, titã que pretende escalar o céu e destronar Júpiter. A Terra deflorada verte l

Por | Edição do dia 21/04/2013 - Matéria atualizada em 21/04/2013 às 00h00

O lixo. Uma bola de papel aqui, uma garrafa pet ali, uma casca de banana... Parece inofensivo, coisa sem valor, mas não para de crescer. O lixo é um gigante de fome insaciável, titã que pretende escalar o céu e destronar Júpiter. A Terra deflorada verte lágrimas de chorume e depende dos mortais para sobreviver. Ameaças nucleares, atentados terroristas e crises econômicas fazem estardalhaço. Já a guerra do lixo é silenciosa, purulenta, muito mais nociva. Soluções existem, aparecem a cada instante ao redor de todo o planeta. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina a criação de aterros sanitários e alternativas de coleta e segregação, no máximo, em julho de 2014. A legislação é boa, o problema é sair do papel. Desde 2010, os municípios foram alertados para as penalidades que vão sofrer se não acabarem com os lixões até o dia 2 de agosto de 2014. No país do futebol, o prazo limite é logo após a Copa do Mundo da Fifa. Em Alagoas, os gestores públicos só ouviram o apito do juiz bem perto dos 45 minutos do segundo tempo. A criação de consórcios é uma solução administrativa e financeira viável, mas os municípios do interior só começaram a se articular neste mês de abril, três anos após a lei entrar em vigor.

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