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Nº 5822
Cidades

Maceioenses fazem testes para detectar diabetes

No Dia Mundial do Diabetes, cerca de 600 usuários do Hospital Universitário (HU) se submeteram, ontem, ao teste de glicemia capilar para medir a dosagem de glicose no sangue. Segundo informações da endocrinologista Thaís de Mendonça, da equipe do HU, c

Por | Edição do dia 15/11/2002 - Matéria atualizada em 15/11/2002 às 00h00

No Dia Mundial do Diabetes, cerca de 600 usuários do Hospital Universitário (HU) se submeteram, ontem, ao teste de glicemia capilar para medir a dosagem de glicose no sangue. Segundo informações da endocrinologista Thaís de Mendonça, da equipe do HU, cerca de 8% da população brasileira é diabética e estes dados não diferem da realidade de Alagoas. “Um dos maiores problemas é que de 50% a 60% destes pacientes não sabem que têm a patologia e não recorrem ao tratamento, daí a importância de campanhas como esta”, destacou Thaís. Encaminhamento Os casos positivos da doença detectados em quem fez os testes no Hospital Universitário serão encaminhados para consulta e tratamento num posto mais próximo da residência ou no próprio hospital. A campanha no HU foi coordenada pela médica endocrinologista Rosilda de Mendonça Vaz. O trabalho foi promovido junto à Sociedade Alagoana de Endocrinologia e se repetiu no Espaço Unimed, na Jatiúca, de forma aleatória, com pessoas e pacientes do HU que desconheciam se tinham ou não diabetes. “Nosso objetivo maior é fazer o diagnóstico precoce da doença e encaminhar para atendimento com um endocrinologista”, afirmou Thaís Mendonça. Uma pessoa com a taxa de glicose acima de 126 mg/dl é considerada diabética. A dona de casa Luzinete Alves, 44, estava com sua taxa em mais de 200 mg/dl. Ela enfrenta a disfunção há seis anos e faz tratamento com insulina. Marinalva Cardoso da Silva, 52, fez o exame e constatou que não tinha diabetes, apesar do receio. “Estou aliviada e acho importante esse tipo de campanha”, salientou. A diabetes é uma doença crônica caracterizada pela incapacidade de o organismo diminuir a capacidade de utilizar a glicose, o açúcar responsável pela geração de energia. A patologia tem ligação com fatores diversos, como a hereditariedade, o sedentarismo, os hábitos inadequados de alimentação e o estresse.

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