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Nº 5822
Cidades

Caso S�lvio Vianna n�o muda com morte de Eto

O assassinato de Ebson Vasconcelos, o “Eto”, ocorrido ao meio-dia do último dia nove, recolocou na ordem do dia as discussões sobre o assassinato do coordenador-geral de Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda, Sílvio Vianna, ocorrido há seis an

Por | Edição do dia 17/11/2002 - Matéria atualizada em 17/11/2002 às 00h00

O assassinato de Ebson Vasconcelos, o “Eto”, ocorrido ao meio-dia do último dia nove, recolocou na ordem do dia as discussões sobre o assassinato do coordenador-geral de Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda, Sílvio Vianna, ocorrido há seis anos. Entretanto, não muda em nada o curso do processo jurídico que apura a morte do tributarista. Essa é a opinião do juiz Daniel Accioly, da 1ª Vara Especial Criminal, responsável pelo Inquérito. Ele lembra que o depoimento de “Eto”, que gerou uma vertente nova para as investigações, foi tomado, consta no processo e vai continuar existindo, apesar da sua morte. Foi a partir desse depoimento que o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, o fazendeiro Fernando Fidélis, o ex-soldado Garibaldi Amorim e o ex-tenente Silva Filho passaram a ser investigados por provável participação no crime. O processo, segundo o juiz Daniel Accioly, foi concluído pela 1ª Vara poucos dias antes do assassinato de Ebson Vasconcelos. A sentença pronuncia Cavalcanti, Fidélis e Garibaldi como responsáveis pelo assassinato de Sílvio Vianna e impronuncia Silva Filho, com base em depoimento do deputado João Beltrão, segundo o qual o acusado estaria em sua companhia, num local público (um restaurante) no horário do crime. O juiz já mandou “subir” o processo concluso para o Tribunal de Justiça do Estado (TJ), mas o advogado de Cavalcante, Givan Lisboa, pediu um prazo de 48 horas para vistas. O prazo começou a contar a partir da última quinta-feira. A informação passada pelo juiz é de que os advogados dos pronunciados estão recorrendo da sentença ao Tribunal de Justiça. Cabe ao TJ decidir, a partir da próxima semana, se mantém ou não a sentença do juiz. Caso seja mantida, Cavalcante, Fidélis e Garibaldi serão levados a julgamento pelo assassinato de Sílvio Vianna. Se a decisão for cassada, significa que eles serão impronunciados e, conseqüentemente, livres de condenação nesse caso. Daniel Accioly não arrisca previsões sobre o tempo que o TJ deverá levar para se pronunciar sobre a sentença, mas lembra que os três estão presos, e processo de réu preso tem prioridade.

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